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domingo, 19 de maio de 2013

COOPERATIVA AGROINDUSTRIAL QUER ASSEGURAR INVESTIMENTO EM PARAGOMINAS


Coopernorte busca legalização do terreno para a construção de 10 novos silos para armazenar grãos.

Há mais de um ano, a Cooperativa Agroindustrial Paragominense (Coopernorte) tenta junto ao Incra, a legalização do terreno de 98 hectares comprado às margens da BR-010, na altura do km 15 daquela rodovia, onde está sendo construído um complexo agroindustrial, cuja a principal finalidade é atender a demanda de armazenamento de grãos da região. Segundo o presidente da entidade, o produtor e engenheiro agrônomo, Basílio Carloto, desde 2012, o grupo que compõe a cooperativa corre atrás da legalização do terreno. "O terreno era de propriedade do Incra e, antes de comprá-lo sabíamos que enfrentaríamos algumas dificuldades, mas não acreditávamos que demoraria tanto assim", lamenta o produtor.

A Cooperativa recebeu no início da semana, nove vereadores municipais de Paragominas para visitar o complexo agroindustrial que já está sendo construído e para explicar os benefícios que ele trará à região, como a geração de emprego e, principalmente o desafogamento do armazenamento dos grãos produzidos no pólo, assim como no fomento à verticalização da produção local. "Os benefícios são inúmeros. Hoje, a Região de Paragominas é a maior produtora de grãos do estado, vamos bater recorde nesta Safra, mas estamos com problemas de armazenagem desses grãos, uma vez que não temos silos suficientes para recebê-los, o que causa uma perda real de produção.", explica Carloto.

Segundo a Coopernorte, já há uma perda de 5 a 10% da produção de grãos este ano por falta de local para o armazenamento, uma vez que sem local, os grãos ficam nos caminhões, correndo o risco de estragar. Uma das ações da Cooperativa é a construção de silos que, além de diminuir o gargalo do armazenamento, ajuda a fugir da figura dos "intermediários". O grupo que compõe a Coopernorte é responsável por 36% da produção graneleira de Paragominas, ou seja, 22 mil hectares da área plantada.

Atualmente, já foram investidos na área mais de R$ 8 milhões e, nessa primeira etapa, serão construídos 4 novos silos com a capacidade de armazenar 110 mil sacas cada um. No projeto, está previsto o levantamento de 10 novos silos. Além disso, está previsto também a construção de um Centro Social, cujo objetivo é ser um local de capacitação de mão-de-obra, além de um Centro de Pesquisa, onde poderão ser testadas novas tecnologias para a lavoura, como a adaptação de variedades de grãos, etc. Para isto, a Cooperativa já conta com a parceria da Universidade Federal Rural da Amazônia (Ufra) e Embrapa.


 

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