EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

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sexta-feira, 26 de junho de 2009


JURI ABSOLVE ACUSADO DE TENTAR MATAR MENOR



Presidido pelo Thiago Gonçalves Tapajós, o Conselho de Sentença absorveu o réu, Antonio Sousa Amaral, acusado dos crimes de tentativa de homicídio e atentado violento ao pudor, contra a então adolescente Vania Gonçalves da Silva.

No dia do crime, na madrugada de 28 de março de 2007, a vítima foi arrastada para um matagal, de propriedade da madeireira SOMA, situada no Centro de Ulianópolis, e em seguida foi violentada sexualmente e espancada com violência.

Os algozes de Vania Gonçalves usaram um pedaço de madeira desfigurando-lhe a face, fraturando o seu maxilar, causando-lhe traumatismo craniano. Encontrada na manhã seguinte desacordada a vítima foi socorrida por seus familiares e encaminhada para o Hospital Municipal de Ulianópolis. Naquela Unidade Hospitalar como se tratava de caso grave o médico Guilherme Conde, que atendeu a mesma, a encaminhou para o Pronto Socorro Municipal de Belém, onde ficou internada por 23 dias, em estado grave.

Quando se recuperou dos ferimentos a vítima compareceu ma Delegacia de Polícia para narrar os fatos e apontar os seus agressores. Depois de ouvir o relato da adolescente o delegado Marco Antonio Oliveira representou pela prisão preventiva dos acusados Elson Silva de Carvalho e Antonio Sousa Amaral que foi decretada pela juíza Andrea Ferreira Bispo.

Depois de presos um dos acusados Elson Silva de Carvalho fugiu da cadeia de Ulianópolis, sendo que Antonio Sousa Amaral permaneceu por 11 meses, quando obteve livramento condicional.

A acusação patrocinada pelo promotor de justiça Flaklin Jones Vieira e pela Assistência de Acusação advogada Joseane Barbosa de Sousa sustentaram a tese de autoria de tentativa de homicídio e atentado violento ao pudor, pedindo a condenação do acusado. “A sociedade de Ulianópolis não pode mais tolerar crimes sexuais contra menores”, alertou o representante do Ministério Público.

O advogado Walter Almeida que atuou na defesa, sustentou a inocência do réu, ressaltando que além de não ter cometido o crime, seu cliente foi vítima de “prisão ilegal por parte da polícia civil de Ulianópolis”. “Isso foi uma grande arbitrariedade”, disse o advogado.

Após a fase de debate, onde defesa e acusação fizeram suas manifestações, o Conselho de Sentença, reunido na Sala Secreta, acatou a tese da defesa, votando pela absolvição de Antonio Sousa Amaral.



PRESO TRAFICANTE QUE MATOU E QUEIMOU DOMÉSTICA


A equipe do delegado Marco Antonio Oliveira, titular da Delegacia de Polícia de Rondon do Pará, prendeu na manhã de ontem, o nacional Hélio Gomes Bispo, vulgo “Hélio”, maranhense, 26 anos, solteiro, acusado de assassinar e queimar a doméstica, Josilena da Silva Lopes, a “Nega”, 28 anos, que seria ex-companheira do acusado, crime ocorrido no dia 06 de junho, no bairro Jaderlândia, zona periférica da cidade.

Após o juiz Gabriel Costa Ribeiro decretar a prisão de Hélio Bispo, o delegado Marco Antonio destacou os investigadores Carlos Prestes e De Leconn para investigar o paradeiro do acusado, no sentido de localizá-lo e dar cumprimento ao mandado de prisão, expedido pelo magistrado.

Através de depoimento prestado à polícia, por vizinhos da vítima, os policiais localizaram uma irmã do acusado que forneceu informações sobre o paradeiro do acusado que estaria escondido na cidade maranhense de Vila Nova dos Martírios que fica a 20 km do município de Abel Figueiredo.

Para a polícia a irmã de Hélio, a doméstica Edileuza Maria da Conceição Gomes Silva, maranhense, do lar, 28 anos, disse que não tinha um bom relacionamento com o acusado, pois, depois do falecimento da genitora de ambos, Hélio Gomes chegou a ameaçá-la com uma arma terminando por expulsà-la de casa juntamente com seus dois filhos menores.

Depois de colhido o depoimento da doméstica a polícia seguiu em diligência para Vila Nova dos Martírios não conseguindo localizar Hélio Bispo. Naquele município, os policiais foram informados que o homicida teria fugido para a cidade maranhense de Açailândia, sendo que os policiais rumaram para a referida cidade, efetuando a prisão do mesmo em via pública.

Na delegacia, na presença do delegado Marco Antonio Oliveira, Hélio Bispo assumiu a autoria do crime e contou todos os detalhes da barbárie praticada contra a dona de casa Josilena Lopes, a “Nega”.

Sem demonstrar qualquer arrependimento Hélio disse que não era amante da vítima e que a matou por vingança uma vez que “Nega”, há algum tempo atrás teria participado de um plano para assassiná-lo, em conluio com o ex-companheiro da mesma, o traficante conhecido como “Cláudio” que foi assassinado no início do ano em Marabá.

Hélio disse ao delegado que no dia do crime, por volta de 5 horas da manhã, esperou a vítima entrar em casa quando retornava de uma festa dançante. Como estava embriagada, “Nega” adormeceu no sofá da sala, ocasião em que Hélio entrou na casa, amarrou as mãos e amordaçou a vítima, tocando fogo na casa em seguida.

Para a autoridade policial Hélio disse ainda que não sabia que havia uma criança no interior da residência. Demonstrando frieza, o acusado ressaltou ainda que após tocar fogo na casa pulou o muro que fica nos fundos da residência, retornando cerca de 30 minutos depois e simulando, para os vizinhos que também tentava apagar o incêndio.

JORNAL O REGIONAL EDIÇÃO 39 JUNHO 2009 PAG. 07

ASSASSINOS DE PADRASTO CONTINUAM PRESOS
Uma denúncia registrada por um vizinho, apresentando sintomas de embriaguez alcoólica, levou a polícia de Paragominas a desvendar um crime macabro, envolvendo uma família inteira. No início da noite de sábado, 30, um morador do bairro Jaderlândia, zona periférica de Paragominas, procurou o delegado Rafael Silva, de plantão na seccional, para denunciar que seu vizinho Jonhes Nunes dos Santos, 55 anos, maranhense, fora assassinado pela própria família.
Aparentando ter consumido álcool, o vizinho, que pediu para não ser identificado, disse ainda aos policiais que achava que os filhos da esposa da vítima haviam ocultado o cadáver dentro de um dos cômodos da casa.
A testemunha disse aos policiais que seu vizinho estava desaparecido desde a noite de terça-feira, 26, e que, desde então, os seus enteados estavam circulando em seu carro e fazendo “farra” pela cidade. “Eles estavam comemorando a morte do velho”. Disse o vizinho ao delegado Rafael Silva.
Inicialmente, a polícia não considerou as declarações do denunciante, em vista de seu visível estado de embriaguez, porém, em face da riqueza de detalhes fornecidos pelo vizinho, o delegado Rafael Silva designou uma equipe de policiais para se dirigirem até o local para checar os fatos.
Chegando à residência, os investigadores Evandro, Fábio e Renato foram recebidos pela esposa da vítima, Lindalva dos Santos da Silva, 38 anos, maranhense, doméstica. Indagada pelos policiais sobre o paradeiro de Jhones Nunes, a mesma disse que o marido havia “viajado” há cerca de três dias, não sabendo explicar qual o destino e se o mesmo tinha saído de casa acompanhado por outra pessoa. Desconfiados, os policiais passaram a inquirir os outros moradores da casa, que se mostraram muito nervosos, quando perguntados sobre o paradeiro da vítima.
Em dado momento, quando a polícia conversava com um dos filhos da doméstica, uma criança de seis anos, que morava na casa, se aproximou e disse “mataram o seu Jonhes”, fato que chamou a atenção dos investigadores.
Com o intuito de esclarecer a situação, os investigadores convidaram os dois filhos da doméstica para comparecer na Depol de Paragominas, para prestar depoimento.
Levados para a 13ª. Seccional de Paragominas, depois de vários depoimentos prestados ao escrivão Renato, todos eivados de contradições e incertezas, um dos enteados da vítima, Leidivan dos Santos da Silva, maranhense, 22 anos, resolveu contar a verdade e assumir a autoria do assassinato. Segundo ele, Jhones Nunes foi assassinado por ele, com a ajuda de seu irmão, David dos Santos Silva, 21 anos, maranhense. Ele disse aos policiais que a vítima foi morta a pauladas e facadas na noite de terça-feira, 26, após uma breve discussão com o irmão, Davi Silva, originada porque Jhones teria ordenado a Davi que diminuísse o volume de uma caixa de som, fato que acabou motivando a agressão.
Leidivan contou que quando viu o padrasto discutindo com seu irmão se armou com um pedaço de pau, desferindo uma violenta pancada na cabeça da vítima, que caiu no chão. Em seguida, Leidivan pegou uma faca e desferiu vários golpes que atingiram a barriga e o peito de Jhones, que morreu minutos depois.
Depois que o enteado confessou o assassinato, foi a vez do filho mais novo, Davi Silva e da mulher do acusado relatar o crime aos policiais. Davi Silva ratificou as declarações de seu irmão, afirmando que não agrediu o padrasto. “Quem esfaqueou e deu a pancada na cabeça foi meu irmão”. Disse.
A companheira da vítima, a doméstica Lindalva dos Santos disse que o assassinato aconteceu depois de uma briga entre seu filho e Jhones Nunes, que teria ameaçado quebrar a caixa de som de seu filho. Sem demonstrar arrependimento ou remorso, a companheira de Jhones disse à polícia que a vítima era uma pessoa violenta e que era constantemente espancada pelo marido.
Depois de confessar o assassinato, Leidivan Silva forneceu os detalhes de como a família ocultou o cadáver. Segundo ele, após a morte de Jhones, a mãe trancou as mulheres da casa em um quarto, até que ela e os filhos decidissem o que fazer com o cadáver do companheiro, que estava no chão, dentro do quarto do casal. Para a polícia, os assassinos contaram que consumiram cachaça e vinho, depois que mataram Jhones Nunes.

LOCAL USADO PARA ENTERRAR O CORPO FOI TRANSFORMADO EM BANHEIRO
Depois da morte, que teria ocorrido por volta de 9 horas da noite, a mãe e os dois filhos passaram a noite discutindo o que seria feito com o corpo da vítima. Conforme versão dos acusados, no dia seguinte, por volta de 8 horas da manhã, Leidivan e Davi Silva começaram a cavar um buraco no quintal da casa, para ocultar o cadáver de Jhones.
Quando terminaram de cavar, os dois irmãos colocaram um plástico na cabeça da vítima e enrolaram o corpo em uma rede, jogando-o em seguida dentro do buraco. Depois que enterraram o cadáver, os dois irmãos colocaram duas tábuas no local e cobriram toda a área com cimento. Conforme versão de um dos criminosos, todo o trabalho de ocultação do corpo, que teria começado às 8 da manhã, só terminou por volta de 12:30.
Em contato com a reportagem de O Liberal, o delegado Rafael Silva, que preside o inquérito, disse que acredita que todas as pessoas da família, 8 pessoas no total, estão, de alguma forma, envolvidas no crime, uma vez que nenhum membro comunicou o fato a polícia. “Uma criança de 6 anos disse que a vitima havia sido morta” Afirmou o delegado.
Depois da confissão dos acusados, o delegado Rafael Silva determinou que sua equipe se deslocasse para a residência, juntamente com os criminosos, para que os mesmos apontassem onde o corpo de Jhones Nunes havia sido enterrado. A equipe de O Liberal acompanhou todo o trabalho da polícia, desde a prisão dos autores do crime até a exumação do corpo, ocorrida na madrugada de domingo, 31.
No local, uma grande quantidade de curiosos aguardava a chegada da polícia na ânsia de ver os criminosos e o corpo da vítima. Dentro da casa, algemados, os dois irmãos mostraram aos policiais o quarto onde o padrasto havia sido morto e recapitularam tudo que ocorreu dentro da casa, nos momentos que antecederam o crime.
Um dos homicidas indicou aos policiais onde estava escondida a faca usada para golpear Jhones. Durante os trabalhos de exumação, uma das filhas de Lindalva Silva, Daniele dos Santos Silva, disse a O Liberal que o casal vivia maritalmente a cerca de 2 anos e que sua mãe conheceu Jhones Nunes em uma feira, onde sua genitora trabalhava vendendo produtos. Danielle disse ainda que sua mãe não tinha nenhum filho com a vítima, sendo que após se conhecerem, toda a família se mudou para a casa onde ocorreu o crime, que pertencia a vítima.
Uma das principais linhas de investigação da polícia aponta para um possível crime de natureza premeditada, uma vez que vizinhos afirmam que a família pretendia se livrar da vítima para se apossar de seus bens. Aparentemente, pelas fotos na parede da casa, a vítima viajava muito e possuía, além da casa, um bar ao lado da residência e um carro, que passou a ser usado pelos enteados logo depois que os mesmos mataram Jhones Nunes.
Enquanto a reportagem conversava com as pessoas da casa, os dois irmãos mostravam o local exato onde o corpo havia sido enterrado. Logo em seguida, o delegado determinou que os agentes retirassem as algemas para que os irmãos cavassem o buraco, uma vez que só os criminosos sabiam em que posição o cadáver havia sido enterrado e a profundidade do buraco.
Para desenterrar e retirar o corpo, os dois irmãos gastaram cerca de 3 horas de tempo, sendo que os trabalhos foram dificultados pelo cimento, barro e a baixa iluminação do local. Apesar de ter sido enterrado há mais de 3 dias, o corpo de Jhones Nunes ainda estava em perfeito estado, apenas exalando mau cheiro. O cadáver estava sem camisa, trajando apenas uma calça jeans.
Depois de retirado do buraco, uma guarnição da polícia militar removeu o corpo para o necrotério do Hospital Municipal de Paragominas. Na delegacia da cidade, os enteados da vítima, Davi e Leidivan Silva, e ainda a genitora de ambos, Lindalva Silva, permanecem presos a disposição da justiça.
Em contato com O Liberal, o delegado Rafael Silva disse que todos os membros da família serão ouvidos em depoimento. “É provável que outros filhos e até a própria mãe tenham ajudado na morte e na ocultação do cadáver” Afirmou o delegado.
Depois da morte, que teria ocorrido por volta de 9 horas da noite, a mãe e os dois filhos passaram a noite discutindo o que seria feito com o corpo da vítima. Conforme versão dos acusados, no dia seguinte, por volta de 8 horas da manhã, Leidivan e Davi Silva começaram a cavar um buraco no quintal da casa, para ocultar o cadáver de Jhones.
Quando terminaram de cavar, os dois irmãos colocaram um plástico na cabeça da vítima e enrolaram o corpo em uma rede, jogando-o em seguida dentro do buraco. Depois que enterraram o cadáver, os dois irmãos colocaram duas tábuas no local e cobriram toda a área com cimento. Conforme versão de um dos criminosos, todo o trabalho de ocultação do corpo, que teria começado às 8 da manhã, só terminou por volta de 12:30.
Em contato com a reportagem de O Regional, o delegado Rafael Silva, que preside o inquérito, disse que acredita que todas as pessoas da família, 8 pessoas no total, estão, de alguma forma, envolvidas no crime, uma vez que nenhum membro comunicou o fato a polícia. “Uma criança de 6 anos disse que a vitima havia sido morta” Afirmou o delegado.
Depois da confissão dos acusados, o delegado Rafael Silva determinou que sua equipe se deslocasse para a residência, juntamente com os criminosos, para que os mesmos apontassem onde o corpo de Jhones Nunes havia sido enterrado. A equipe de O Regional acompanhou todo o trabalho da polícia, desde a prisão dos autores do crime até a exumação do corpo, ocorrida na madrugada de domingo, 31.
No local, uma grande quantidade de curiosos aguardava a chegada da polícia na ânsia de ver os criminosos e o corpo da vítima. Dentro da casa, algemados, os dois irmãos mostraram aos policiais o quarto onde o padrasto havia sido morto e recapitularam tudo que ocorreu dentro da casa, nos momentos que antecederam o crime, mostrando o local exato onde o corpo havia sido enterrado.
Os homicidas continuam presos a disposição da Justiça.

JORNAL O REGIONAL EDIÇÃO 39 JUNHO 2009 PAG. 06

PIT BULL ATACA CRIANÇA
A pequena R.M.P, de apenas 6 anos de idade, foi operada às pressas, na tarde de sábado, 30 de Maio, em um hospital particular de Ulianópolis, depois de sofrer um violento ataque de um cachorro da raça Pitbull.
Em contato com O Regional, a mãe da criança, a doméstica Edilane Gonçalves Melo, maranhense, 26 anos, disse que a criança saiu de casa no início da tarde de sábado, na companhia do pai, Flavio de Melo Pinheiro, maranhense, 30 anos, para fazer inspeção na construção de uma casa da família, situada no bairro Palmeiras, no centro da cidade.
A mãe contou que quando pai e filho chegaram na obra, enquanto o pai contava algumas telhas, um cachorro Pitbull, que estava amarrado, acabou se soltando e avançando na pequena Rarissa.
Ao ver a filha sendo atacada pelo cachorro, o pai tentou tirar a filha das garras do cachorro, sendo ajudado pelo seu irmão, de pré-nome Itamar, que também estava no local.
Depois de muita luta, os dois homens conseguiram libertar a menina, que chegou a ser balançada, pela cabeça, ainda nas garras do animal. Depois de levar várias mordidas, juntamente com o tio da criança, Flávio de Melo pegou uma arma e matou o cachorro com quatro tiros. A menor R.M.P, foi levada as pressas para o Hospital São Francisco, no centro de Ulianópolis, onde foi operada.
Em contato com a reportagem na tarde de ontem, uma atendente que estava de plantão no hospital informou que a criança chegou ao hospital bastante machucada, com várias mordidas, a maioria delas na cabeça. No entanto, a funcionária adiantou que a cirurgia foi realizada com sucesso e que a menina já estava fora de perigo. A menor, que escapou milagrosamente do ataque, deverá receber alta na manhã de hoje, quando poderá retornar para casa.

PISTOLAGEM EXECUTA DOIS HOMENS EM RONDON
A polícia civil de Rondon do Pará ainda não tem pistas que possam levar ao paradeiro dos criminosos que, no início da madrugada de ontem, executaram, com tiros na cabeça, o motorista Alcides Alves Madeira e o autônomo Lázaro do Nascimento Cunha.
Segundo informações repassadas pelo CB PM Itamar a polícia militar foi acionada, através de telefonema dando conta de havia dois cadáveres próximo a uma ponte na BR 222, no sentido Rondon /Abel Figueiredo.
Quando se dirigiram para o local os policiais militares constataram que ali haviam dois corpos na pista, em frente ao caminhão Ford f-4000, placa JYB 6201.
Conversando com pessoas que moram às proximidades do local do crime os policiais foram informados que o caminhão havia sido interceptado próximo a ponte, sendo que os primeiros disparos atingiram o parabrisas do veículo. Ainda de madrugada o delegado de Rondon do Pará, Marco Antonio Oliveira, solicitou a remoção dos corpos para o IML de Castanhal.
Até o final da tarde de ontem, os cadáveres ainda permaneciam no necrotério municipal de Rondon.
Em conversa com O Liberal, o delegado ressaltou que a polícia ainda não tem uma linha concreta de investigação sobre o duplo homicídio. Segundo informações colhidas pela reportagem Lázaro Cunha havia contratado o motorista Alcides Madeira na tarde de sábado, 06, para levar sua mudança para a cidade de Santana do Araguaia, onde sua esposa já lhe aguardava.
Na tarde de ontem, um delegado da polícia civil, lotado em Goiânia, no Estado de Goiás, compareceu na DEPOL de Rondon para tratar da liberação do corpo de Lázaro Nascimento. Ainda conforme informações colhidas na DEPOL Lázaro Cunha teria sido morto num “acerto de contas” uma vez que teria se envolvido em um grave problema na cidade de Rondon, razão pela qual estaria se mudando do município, quando foi interceptado e assassinado às proximidades da primeira ponte na saída da cidade.
Para a reportagem o delegado Marco Antonio Oliveira disse que ainda é muito cedo para fazer conjecturas sobre as motivações do crime, no entanto, o policial acredita que o motorista Alcides Alves Madeira, provavelmente, só foi assassinado porque estava na companhia de Lázaro na hora do crime. O caminhão que era conduzido por Alcides, no qual estavam os móveis de Lázaro permanece no pátio da DEPOL de Rondon do Pará.

ADOLESCENTE MORTO DEPOIS DE MATAR PECUARISTA
Uma guarnição da PM de Ulianópolis removeu, na tarde de ontem, da comunidade “Água Branca”, o corpo do nacional identificado como “Messias”, que na noite de ontem assassinou, a tiros de espingarda, o ancião João Vieira de Jesus, o “João Pequeno”, de 79 anos de idade. Após o crime, o homicida fugiu para dentro de uma mata, porém , no dia seguinte, o mesmo foi localizado e cercado pelos moradores do vilarejo “Água Branca”, que amarraram o acusado e o espancaram até a morte. Em contato com a reportagem, o cabo Juvêncio, que atendeu a ocorrência, disse que quando a polícia chegou a comunidade , populares já haviam trucidado “Messias”, no entanto, nenhum morador assumiu participação na morte do assassino do pecuarista.
Conforme relato de testemunhas e da esposa do pecuarista, prestado ao delegado de Ulianópolis, Joazil Serrão, na manhã de terça-feira,27,“Messias”, que era capataz de uma fazenda situada na comunidade, ficou sabendo que “João Pequeno” estava vendendo sua propriedade, situada na colônia Água Branca. Por conta da venda da área, Messias imaginou que a vítima estivesse com dinheiro, armando uma arapuca na beira de uma estrada vicinal que dá acesso á vila.
No depoimento da esposa da vítima, Messias avistou Joâo Pequeno e disparou o primeiro tiro atingindo as costas do pecuarista. Em seguida, com a vítima caída ao chão, amarrou os braços do mesmo e amarrou o corpo em uma árvore, disparo outro tiro na cabeça de João Pequeno. Logo após o crime, ainda segundo relato da esposa, o criminoso foi até a casa de João Pequeno, dizendo a mulher do mesmo que seu marido estava amarrado em uma árvore e que só soltaria a vítima se a mulher lhe desse algum dinheiro.
Como a esposa desconfiou e se negou a dar dinheiro ao homicida, Messias atirou na doméstica, sendo que errou o alvo. Em seguida, a mulher de João Pequeno pegou uma espingarda e atirou em Messias, que se evadiu do local, correndo para dentro de uma mata.
Até o final da tarde de ontem, o corpo de “Messias” ainda não havia sido reclamado por parentes. Tudo o que a polícia sabe sobre o acusado é o primeiro nome e que o mesmo trabalhava como vaqueiro em um sítio de propriedade de um agricultor de nome “Rainer”. Em contato com O Liberal, o delegado de Ulianópolis, Joazil Serrão, disse que a polícia abriu inquérito para apurar a morte de “Messias”. “ Vamos intimar vários moradores da vila” Disse.

JORNAL O REGIONAL EDIÇÃO 39 JUNHO 2009 PAG. 04

FRAUDE EM LICITAÇÃO DO FESTIVAL DO MILHO
Mais uma denúncia de fraude envolvendo a Prefeitura de Ulianópolis chega as raias do Ministério Público do Pará. Desta vez, os envolvidos são o prefeito Jonas dos Santos Souza e a atual secretária de finanças e pregoeira da prefeitura, Élida Xavier.
De acordo com a denúncia, a pregoeira publicou PREGÃO PRESENCIAL NÚMERO 007/2009 – PMU, para a abertura de Licitação, modalidade Pregão, cujo objeto seria a contratação de empresa para a organização, estruturação, palco, iluminação, som, rodeio e apresentação de shows artísticos para o Festival do Milho de Ulianópolis, realizado este ano.
A abertura ocorreria, segundo a publicação oficial, em 02 de junho de 2009, às 08:00hs, no prédio da Prefeitura Municipal de Ulianópolis.
A Licitação escolhida pela municipalidade foi a de menor preço.
Ocorre que, no dia 28 de Maio de 2009 a Prefeitura Municipal de Ulianópolis distribuiu por toda a Cidade cartazes de divulgação do Evento, contendo a programação da Festa que ocorreria no período de 09 a 14 de Junho, sete dias antes da realização da Licitação.
No referido cartaz, já aparece a empresa que iria realizar o rodeio, locar o palco, a estrutura, o som e a iluminação, assim como responsável pela contratação das Bandas.
A empresa que aparece nos cartazes trata-se da Companhia Ítalo Toddy, sendo que as Bandas Amor Real, Ravelly e os cantores Juliano Reis e Jordão, já apareciam na propaganda como atrações da festa.
O cartaz, conforme pode-se facilmente observar no seu canto de rodapé foi impresso às 14:28:28 do dia 27 de Maio de 2009. Portanto, 07(sete) dias antes da abertura do processo licitatório.

EVIDENCIAS SURGEM DEPOIS DE DENÚNCIA DE VEREADORA
A existência de fraudes em licitações da prefeitura foi denunciado pela vereadora e ex-secretária de saúde, Clara Bemerguy, na Tribuna da Casa de Leis. “É corrupção sim. Eu tenho documentos que comprovam.” Esbravejou Clara em uma das sessões. Depois que o nome da mesma também surgiu em meio a denúncias de favorecimento ilícito, Clara Bemerguy mudou o discurso e não fala mais nada sobre o assunto. Recentemente, o MP recebeu representação contra Clara Bemerguy e contra o atual prefeito Jonas Santos, dando conta de que a então secretária de saúde, residiu, antes, durante e depois do último pleito eleitoral em uma casa de propriedade do gestor, sendo que o aluguel era pago pela prefeitura, com verba da secretaria de saúde. Com relação ao prefeito, o MP também investiga o aluguel do prédio onde funciona o Programa de Erradicação do Trabalho Infantil, uma vez que existem evidências que o prédio também pertence ao gestor. Há alguns dias a exemplo da casa da Rua Bahia o prédio foi desocupado.

PRESIDENTE DO TRE NEGA RECURSO À PREFEITO
O presidente do Tribunal Regional Eleitoral, desembargador João Maroja, negou, recurso impetrado pelo prefeito de Ulianópolis, Jonas dos Santos Souza, contra a decisão do pleno do TRE que determinou, em sessão realizada no dia 05 de Maio, por unanimidade de votos, que o processo que pede a cassação do diploma do gestor retorne a 84ª. Zona Eleitoral.
O prefeito Jonas dos Santos Souza é acusado de distribuir cestas básicas no período eleitoral, utilizando um veículo da Prefeitura de Ulianópolis, o que caracteriza crime eleitoral.
No Acordão 22.406 os juízes entenderam,após questão de ordem levantada pelo Ministério Público Eleitoral a necessidade da oitiva do vice prefeito Clenilton Oliveira e declararam nulos todos os atos processuais praticados a partir da instrução processual, inclusive a sentença, que considerou improcedente as representações contra o gestor..
O advogado Hamilton Guedes, que assiste a coligação “Ulianópolis para Todos”, disse que o recurso tinha o objetivo apenas de protelar o andamento da ação. “Vamos solicitar ao juiz que proceda a oitiva das testemunhas de acusação e apreciação de todas as provas apresentadas, o que não ocorreu durante a instrução” Ressaltou Hamilton.
Com a decisão do presidente do TRE ,que negou o recurso interposto pelo prefeito, o processo retorna agora para a fase inicial na comarca de Dom Eliseu.

JORNAL O REGIONAL EDIÇÃO 39 JUNHO 2009 JOGO RÁPIDO

JOGO RÁPIDO

A população de Ulianópolis quer saber onde vai parar o dinheiro, pago em cash, na prefeitura, referente a aluguel de barracas e venda de bebidas e guloseimas durante o Agrofest – Milho. XXXXX A situação, vergonhosa e imoral, já perdura por vários anos. Até hoje, prestação de contas, neca, neca. XXXXX Na PMU, todo mundo sabe quem arrecada o dinheiro, só não tem coragem de perguntar. XXXXX Com efeito, está mais do que claro que existe uma raposa vigiando o galinheiro.XXXXX O tempo fechou dia desses em uma praça de Ulianópolis XXXX Um conhecido proprietário de carro som desceu o verbo no prefeito da cidade. “todo mundo sabe que tu te elegeu com fraude”. Disse o mesmo ao gestor XXXXX Isso é o chamado fogo amigo, que aliás , está bombando na PMU XXXXX Um funcionário da Rede Celpa morreu eletrocutado em Ulianópolis. XXXXX bandidos assaltaram o sítio do prefeito Adnam Demacki, em Paragominas. XXXXX Boato é coisa que corre rápido XXXXX Um caminhão foi abandonado em uma rua de Ulianópolis e o falatório ganhou asas XXXXX “Tem dois mortos lá dentro” , diziam uns. “Tem uma criança e um homem morto” diziam outros. XXXXX Tudo lorota. Tratava-se de um motorista espertalhão que vendeu a carga do caminhão e foi tomar umas cervejas em Mãe do Rio XXXXX Contradizendo o velho ditado, “O povo aumenta e inventa”.XXXXX O vereador Paulo Abraim Mascarenhas, o “Paulinho”, está apresentando um programa, aos sábados, em uma rádio local XXXXX O pai da criança que foi atacada por um cachorro pitbull, que matou o animal a tiros, passou a fazer campanha para que todos os criadores matem seus animais. XXXXXX Os assaltos e roubos de caminhões e cargas, ao longo da BR 010, continuam em alta na região de Ulianópolis, Paragominas e Dom Eliseu.XXXXX O dia de domingo é o preferido pelas quadrilhas.XXXXX Depois de intensa luta para a realização de uma partida de futebol, o time da Polícia Militar de Ulianópolis, teve que engolir um amargo 3 a 2 , saboreado pelo time da prefeitura. XXXXX Por enquanto é só !!! E viva São João !!!