O prejuízo é grande em indústrias da região que não são abastecidas com o fornecimento de energia
As reclamações sobre o abastecimento de energia
elétrica em indústrias frigoríficas do sul do Estado estão ficando
insustentáveis. De acordo com a liderança empresarial da cadeia agroindustrial
da pecuária brasileira, Francisco Victer, a precariedade das estradas, a
péssima qualidade nos serviços de energia elétrica e telefonia e a inexistência
de internet de alta velocidade inviabilizam as empresas locais e afastam novos
investimentos da região. “O fato é que as indústrias estão com dificuldades de
produzir e concluir seus processos de produção devido a falta de equilíbrio na
energia elétrica, gerando um déficit no lucro das empresas e na economia do
Estado”, explicou Francisco Victer, presidente da União Nacional da Indústria e
Empresas da Carne (Uniec).
Apesar do Sul do Pará ser dotado de inestimáveis
recursos naturais, clima e solos propícios e contar com uma classe empresarial
dinâmica e mão de obra engajada ao processo produtivo, os negócios da
agropecuária, agroindústria, mineração, comércio e serviços vem perdendo
competitividade pela precariedade da infraestrutura local. No caso da energia
elétrica, as deficiências ocorrem tanto na quantidade, quanto na qualidade do
fornecimento e nos altos preços que são cobrados. “Não há
disponibilidade de energia elétrica suficiente para as empresas já instaladas e
qualquer outro novo empreendimento tem que aguardar ou arcar com vultosos
investimentos em expansão de redes e subestações de rebaixamento para ser
atendido”, explicou Victer.
É o caso do Frigorífico NPL, situado na localidade
denominada Casa de Tábua, Distrito de Sawanópolis, no Município de Santa Maria
das Barreiras. Trata-se do maior empreendimento industrial do município e
custou aos seus investidores R$65 milhões, tudo com recursos próprios.
O negócio que poderia estar gerando 900 empregos
diretos e outros 3.500 indiretos, além de abrir mais um mercado para
pecuaristas da região, com a compra diária de 1.300 cabeças de bovinos, está
concluído e fechado, há mais de 2 anos,
por falta de energia elétrica suficiente e estável.
Ao invés de produzir inúmeros benefícios sociais e
econômicos para uma região carente, o empreendimento acumula prejuízos aos
proprietários, à sociedade local e a todo o Estado do Pará. “Mais grave ainda é
a situação do Frigorífico Frigol, maior indústria do Município e geradora de
500 empregos diretos, a empresa, por contrato, deveria receber energia na
tensão de 380 volts, mas não é isso que ocorre. Os patamares recebidos na
unidade giram em torno de 340 volts, inviabilizando o funcionamento dos mais de
800 motores elétricos que compõem sua linha industrial. O desgaste com a queima
de motores é muito grande”, contou Victer.
Segundo o presidente da UNIEC, o problema é
generalizado. Atinge mais ou menos intensamente todos os municípios da região,
nas cidades e nas zonas rurais. Não há outra solução, senão investimentos
maciços em estruturas de transmissão, rebaixamento e distribuição de energia.
Isso compete ao concessionário, no caso a CELPA em articulação os governos
Federal e Estadual.
Não tem energia para frigorífico que dirá para fabrica de alumínio, ainda tem besta acreditando na fábrica. Ela só fabrica voto, igual a que a Ana Julia construiu em Marabá.
ResponderExcluirQue vergonha jatene, copiando da ana julia? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk
Era bom se o Evandro fizesse um estudo disso, mostrasse para o povo porque não montaram uma fabrica de alumínio dessa em Barcarena.
ResponderExcluirA fabrica de alumínio que o jatene e sidinei falam que vão montar é em rondon a prefeita de lá e o de dom elizeu, andam falando que foram eles que conseguiram.
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