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quarta-feira, 8 de maio de 2013

INFRAESTRUTURA PRECÁRIA TRAVA DESENVOLVIMENTO DO SUL DO PARÁ



O prejuízo é grande em indústrias da região que não são abastecidas com o fornecimento de energia

As reclamações sobre o abastecimento de energia elétrica em indústrias frigoríficas do sul do Estado estão ficando insustentáveis. De acordo com a liderança empresarial da cadeia agroindustrial da pecuária brasileira, Francisco Victer, a precariedade das estradas, a péssima qualidade nos serviços de energia elétrica e telefonia e a inexistência de internet de alta velocidade inviabilizam as empresas locais e afastam novos investimentos da região. “O fato é que as indústrias estão com dificuldades de produzir e concluir seus processos de produção devido a falta de equilíbrio na energia elétrica, gerando um déficit no lucro das empresas e na economia do Estado”, explicou Francisco Victer, presidente da União Nacional da Indústria e Empresas da Carne (Uniec).

Apesar do Sul do Pará ser dotado de inestimáveis recursos naturais, clima e solos propícios e contar com uma classe empresarial dinâmica e mão de obra engajada ao processo produtivo, os negócios da agropecuária, agroindústria, mineração, comércio e serviços vem perdendo competitividade pela precariedade da infraestrutura local. No caso da energia elétrica, as deficiências ocorrem tanto na quantidade, quanto na qualidade do fornecimento e nos altos preços que são cobrados. Não há disponibilidade de energia elétrica suficiente para as empresas já instaladas e qualquer outro novo empreendimento tem que aguardar ou arcar com vultosos investimentos em expansão de redes e subestações de rebaixamento para ser atendido”, explicou Victer.

É o caso do Frigorífico NPL, situado na localidade denominada Casa de Tábua, Distrito de Sawanópolis, no Município de Santa Maria das Barreiras. Trata-se do maior empreendimento industrial do município e custou aos seus investidores R$65 milhões, tudo com recursos próprios.

O negócio que poderia estar gerando 900 empregos diretos e outros 3.500 indiretos, além de abrir mais um mercado para pecuaristas da região, com a compra diária de 1.300 cabeças de bovinos, está concluído e fechado, há mais de 2 anos,  por falta de energia elétrica suficiente e estável.

Ao invés de produzir inúmeros benefícios sociais e econômicos para uma região carente, o empreendimento acumula prejuízos aos proprietários, à sociedade local e a todo o Estado do Pará. “Mais grave ainda é a situação do Frigorífico Frigol, maior indústria do Município e geradora de 500 empregos diretos, a empresa, por contrato, deveria receber energia na tensão de 380 volts, mas não é isso que ocorre. Os patamares recebidos na unidade giram em torno de 340 volts, inviabilizando o funcionamento dos mais de 800 motores elétricos que compõem sua linha industrial. O desgaste com a queima de motores é muito grande”, contou Victer.

Segundo o presidente da UNIEC, o problema é generalizado. Atinge mais ou menos intensamente todos os municípios da região, nas cidades e nas zonas rurais. Não há outra solução, senão investimentos maciços em estruturas de transmissão, rebaixamento e distribuição de energia. Isso compete ao concessionário, no caso a CELPA em articulação os governos Federal e Estadual.

3 comentários:

  1. Não tem energia para frigorífico que dirá para fabrica de alumínio, ainda tem besta acreditando na fábrica. Ela só fabrica voto, igual a que a Ana Julia construiu em Marabá.
    Que vergonha jatene, copiando da ana julia? kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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  2. Era bom se o Evandro fizesse um estudo disso, mostrasse para o povo porque não montaram uma fabrica de alumínio dessa em Barcarena.

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  3. A fabrica de alumínio que o jatene e sidinei falam que vão montar é em rondon a prefeita de lá e o de dom elizeu, andam falando que foram eles que conseguiram.

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