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segunda-feira, 20 de maio de 2013

EX-SECRETÁRIO MORRE COM SUSPEITAS DE GRIPE H1N1

Óbitos colocam em alerta as autoridades de vários municípios paraenses.
O ex-secretário de saúde de Goianésia do Pará, Luiz Antônio Desteffani, morreu na noite de sábado, 18, no Hospital Regional do Sudeste, em Marabá, com suspeita de gripe H1N1. De acordo com informações obtidas pela reportagem de O Liberal, o paciente deu entrada no Hospital de Marabá na tarde de sábado,18, sendo que o mesmo foi transferido do Hospital Regional de Tucuruí, onde estava internado a alguns dias. Luiz Antônio atuou como secretário de saúde de Goianésia do Pará por quatro anos e era empresário da indústria madeireira naquele município, onde era bastante conhecido.

A comunidade de Goianésia está preocupada com a possibilidade de outras pessoas virem a contrair a doença. Por outro lado, a cobertura vacinal contra gripe em Goianésia é considerada baixa, com apenas 64% de alcance. A vacina contra a gripe é o meio mais eficaz para se prevenir contra a doença. Vários casos já foram confirmados este ano em todo o Pará. A confirmação da morte de uma paciente, registrada na noite do dia 23 de abril, no Hospital Regional de Tucuruí, acendeu a luz de alerta em vários municípios do sudeste paraense. A vítima, Francinalva Silva dos Santos, que estava grávida, apresentou sintomas de gripe e foi internada na maternidade do Hospital Regional de Tucuruí. Ela ainda chegou a dar a luz a criança, porém não resistiu a doença e veio a óbito.

A primeira vítima que morreu em Tucuruí com suspeitas da gripe H1N1 foi a costureira Maria Rosa França Pinheiro, de 58 anos de idade. Ela deu entrada no Hospital Regional da cidade no dia 16 de abril, e faleceu na madrugada do dia 02 de maio. Neste mês, o Ministério da Saúde autorizou que as doses continuem disponíveis em unidades de saúde dos municípios que não cumpriram a meta da campanha de vacinação, que era de imunizar até 80% da população. A vacina protege contra três tipos de vírus, inclusive contra a Influenza H1N1 (causador da Gripe A ou gripe suína), contra os vírus H3N2 e o Influenza B. Nas regiões sul e sudeste do Estado, além de Goianésia, outros municípios, como Parauapebas e Marabá, não cumpriram a meta mínima de 80% de cobertura vacinal. Até sábado,18, Parauapebas havia alcançado 76% da meta estabelecida e Marabá apenas 71%.

Mesmo com a campanha de vacinação terminada, devem se dirigir ao Posto de Vacinação as pessoas que fazem parte dos grupos mais vulneráveis à doença, como gestantes, puérperas, idosos, crianças de seis meses a dois anos de idade e pessoas com doenças crônicas (respiratórias, cardíacas, renais, hepáticas, neurológicas, diabetes, imunodepressão, obesidade grau III, ou são transplantadas).

Dados da Secretaria de Estado de Saúde Pública (Sespa) revelam que o número de registros de Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) nos quatro primeiros meses deste ano já é o dobro da que foi registrada no mesmo período do ano passado entre janeiro a abril, quando 61 casos de gripe grave foram confirmados e duas pessoas morreram. De janeiro a abril de 2013, a Sespa contabilizou 121 casos confirmados de SRAG e dez mortes cinco delas provocadas pelo vírus H1N1.

Esta realidade nos faz lembrar o ano de 2010, quando o Estado liderou o ranking de casos de gripe A no Brasil. Na época, 33 mortes foram registradas, 23 somente no primeiro semestre. Atualmente, o Pará ocupa o segundo lugar em mortes provocadas pelo vírus H1N1: perde apenas para São Paulo.

Um comentário:

  1. é lamentavél a morte DR.Luiz Antonio mais quanto a vacina infelismente ñ tá disponivél pra população que estão apavoradas meus familiares moram em Goianesia é voram a o hospital procurar a vacina mais foram informadas que ñ tem a vacina disponivél cade a prevenção pra população???????????

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