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segunda-feira, 13 de maio de 2013

FAZENDAS DE PARAGOMINAS INICIAM VACINAÇÃO DE REBANHO CONTRA A FEBRE AFTOSA

 

Produtor rural deve ser cadastrado pela Agência de Defesa Agropecuária e comprar a vacina em uma revendedora credenciada pelo Ministério da Agricultura.

A Fazenda Bonita, em Paragominas, é uma das propriedades a realizar a vacinação para prevenir a Febre Aftosa, doença que afeta bovinos e bubalinos. A imunização dos bovinos irá até o dia 31 de maio em várias cidades paraenses, com exceção do municípios do Arquipélago do Marajó e nos municípios de Faro e Terra Santa.

O produtor rural deve ser cadastrado pela Agência de Defesa Agropecuária (Adepará) e comprar a vacina em uma revendedora credenciada pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) antes de aplicar a vacina. O Pará, que está há dez anos sem foco de Aftosa, em 2013 pode ser reconhecido com o status de livre da doença com vacinação pelo Mapa.

As técnicas de manejo racional adotadas pelas fazendas do projeto Pecuária Verde (PecVerde), caso da Fazenda Bonita, têm sido um dos diferenciais na hora de vacinar o gado. Na propriedade, onde há criação de gado de elite, os animais passam por uma técnica de bem estar animal para diminuir o estresse antes da vacinação. "Antes de cada animal passar para o curral onde será feita a aplicação, eles ficam descansando em um piquete de apoio, uma área da fazenda com sombra, água e sal mineral. Alguns deles chegam a andar até um quilômetro desde o seu piquete de origem até o local da vacinação, guiados por bandeiras de manejo. Depois de descansados eles ficam mais tranquilos na hora de vacinar, gerando menos estresse para eles e para os vaqueiros", afirma Miguel Scaramussa, produtor rural e um dos integrantes do PecVerde.

Os vaqueiros também são orientados a utilizar bandeiras de manejo para conduzir os bois. A técnica é utilizada para que os vaqueiros fiquem a uma distância considerada mais segura em relação ao animal. Já no caso dos animais, a forma de condução evita o uso tradicional, também considerado mais estressante, de gritos e outros mecanismos mais violentos que possam tornar a reação do animal mais aversiva e perigosa para o condutor. Outra forma de vacinação considerada mais segura pelos consultores do projeto, o Grupo de pesquisa ETCO, coordenado pelo zootecnista Mateus Paranhos, é o uso do tronco de contenção. Esta é uma estrutura feita no curral que permite a vacinação de um animal por vez, evitando acidentes de trabalho e movimentação muito brusca do animal, perda de vacinas e má aplicação que, normalmente, causa hematomas no gado. Hoje, todas as seis fazendas modelo do projeto já adotam esse tipo de vacinação.

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