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sexta-feira, 10 de maio de 2013

FUNDAÇÃO TANCREDO NEVES REALIZA OFICINA DO PLANO DE MINERAÇÃO DO PARÁ


 
Cerca de 150 participantes  deram contribuições para definir as diretrizes da política estadual de extração mineral.

O Município de Paragominas sediou, ontem, a 9ª Oficina do Plano de Mineração do Estado do Pará 2013/ 2030. A oficina foi aberta pelo presidente da Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Nilson Chaves, que  falou sobre a importância dos movimentos culturais nacionais para o fortalecimento da identidade regional e para o desenvolvimento social.

Chaves mostrou ainda como a cultura, ao longo das últimas décadas, formou identidades e esteve ligada ao desenvolvimento regional, em movimentos como a Tropicália, na Bahia, e o Manguebeat, em Pernambuco, entre outros. Em relação ao Pará, ele destacou todo o potencial na música, fotografia, gastronomia e cinema, dando ênfase especial aos cantores paraense que ganham hoje destaque na mídia nacional graças ao evento Terruá Pará.

Segundo a secretária adjunta da Secretaria de Estado de Indústria, Comércio e Mineração (Seicom), Maria Amélia Enriquez, a ideia é apresentar às mineradoras a política do governo para a cultura e outras áreas. “Muitas vezes uma empresa traz seus próprios projetos, que não têm aderência na realidade local. Elas precisam, então, conhecer as políticas públicas do Estado nessa área”, afirmou.

Além de Nilson Chaves, a oficina teve palestras de técnicos da Secretaria de Estado de Meio Ambiente (Sema) e Seicom e da empresa Simineral Hydro, que explora a bauxita em Paragominas. O professor Elimar Pinheiro do Nascimento, da Universidade de Brasília (UnB), falou sobre desenvolvimento sustentável e exaltou a iniciativa do governo. “Demonstra o cuidado e preocupação com a responsabilidade social, pois a mineração é uma atividade de impacto ambiental e social e precisa de ações de sustentabilidade para trazer benefícios à população”, ressaltou.

O secretário especial de Desenvolvimento Econômico e Incentivo à Produção, Sidney Rosa, que também é ex-prefeito de Paragominas, falou da política do governo para o setor mineral. “O governo recriou a Seicom, criou a taxa de extração mineral, que a mantém, e agora está formulando o Plano Estadual da Mineral. Tudo isso porque entende a importância desse segmento para o desenvolvimento do Estado e quer que essa atividade traga benefícios à população”, afirmou.

Durante a tarde, os quase 150 participantes da oficina deram contribuições para o plano, que deve ser entregue em outubro deste ano à população. Antes, porém, haverá duas oficinas, em Santarém, e duas, em Belém, para as últimas contribuições ao documento, que vai dar diretrizes à política estadual de extração mineral.

 

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