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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

USINA DE BELO MONTE AQUECE A ECONOMIA EM ALTAMIRA

Mercado está muito aquecido e se preparando para atender novos empreendimentos.

Um mutirão realizado por consultores da Fiepa, mostra que a economia de Altamira cresceu consideravelmente nos últimos anos a partir do início das obras da Usina Hidrelétrica de Belo Monte. Das 72 empresas visitadas recentemente no município, 50% iniciou suas atividades no ano de 2010. Esse dado mostra que a construção da hidrelétrica de Belo Monte foi um fator decisivo para a instalação dessas empresas no município. “Essas empresas se instalaram um ano antes da implantação da Usina de Belo Monte, o que significa que o mercado está muito aquecido e se preparando para atender novos empreendimentos”, comentou a consultora Amanda Nascimento.

As visitas foram realizadas pelos consultores da Fiepa/Redes durante o mutirão entre os dias 16 e 20 de setembro. Nesse período, os empresários preencheram diagnósticos para apresentar a realidade do seu empreendimento. Também foram atualizadas as informações de empresas que já estão no banco de dados da Redes e prospectadas empresas estratégicas para os projetos industriais do Estado. “O mutirão foi essencial para o município para dimensionar os pontos fortes e mitigar os pontos fracos das empresas da região. A partir disso, teremos um direcionamento de qual estratégia vamos aplicar para que os gargalos sejam sanados”, disse o consultor Eurípedes Amorim, responsável pelo polo Xingu.

O segmento mais visitado foi o de comércio de peças para veículos leves e pesados com um percentual de 18%. “No geral o setor de comércio é o mais expressivo na cidade, representando mais de 50% das visitas, e que é característica de municípios que não possuem o setor industrial expressivo”, comentou a consultora Amanda. Das empresas, 74% são micro empresas e a maioria delas possui gestão familiar. A maioria, 71%, não possui cadastro na Redes. “Esta informação nos mostra que precisamos desenvolver mais os empresários da região para que eles de fato possam absorver as demandas dos empreendimentos. Percebemos também que a maioria das empresas que atendem o projeto da hidrelétrica de Belo Monte são paraenses, mas não são de Altamira. Vamos trabalhar para reverter esse quadro e internalizar a riqueza aqui na região”, sinalizou Eurípedes.

O trabalho da Redes na região foi possível devido ao convênio com a Norte Energia, assinado em 5 de junho de 2012. Em um ano de trabalho, foram realizadas 103 Rodadas de Negócios, 17 visitas técnicas, 84 cadastros de novos fornecedores no banco de dados da Redes e 202 indicações de empresas estratégicas para o projeto. “A Redes quando inicia um trabalho em uma região, devido aos convênios, procura apoiar o desenvolvimento dos empresários através do desenvolvimento do planejamento estratégico das associações comerciais, no caso da região da Aciapa. Este planejamento contribui para que nosso trabalho se torne mais dinâmico e seja feito em parceria com esse ator estratégico. O segundo passo aqui em Altamira foi desmistificar algumas demandas do projeto. A dinâmica da construção de uma hidrelétrica é diferente de outros projetos que atuamos. O volume de material utilizado na obra é muito grande e eles são na maioria de engenharia básica, como cimento, ferro e aço. Tivemos que conhecer essa realidade para transmitir isso aos empresários. Nosso desafio é continuar desenvolvendo o trabalho em parceria com a Norte Energia, com a Aciapa em prol do desenvolvimento dos fornecedores da região contribuindo para a economia sustentável”, sinalizou Marcel Souza, coordenador geral da Redes.

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