Núcleo é um dos seis que a Embrapa Amazônia Oriental mantém no estado e atua em toda a região.
Autoridades estaduais e municipais participam na manhã de hoje, em Paragominas, da inauguração da nova sede do Núcleo de Apoio a Pesquisa e Transferência de Tecnologia da Belém-Brasília – NAPT. Confirmaram presença na cerimônia os prefeitos de Belém, Zenaldo Coutinho, Paulo Tocantins, de Paragominas, o chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Austrelino Silveira Filho, além de representantes de instituições de ensino, pesquisa e extensão.
O Napt Belém-Brasília conta com a sede administrativa – prédio que está sendo inaugurado nesta terça - e dois campos experimentais, locais de desenvolvimento de pesquisa, implantação de experimentos e demonstração de tecnologias. O núcleo é um dos seis que a Embrapa Amazônia Oriental mantém no estado e atua em toda a região Nordeste Paraense, especialmente nos pólos de produção de citricultura (Capitão Poço), produção de goiaba (Dom Eliseu), produção de grãos e pecuária de corte e leiteira (Paragominas, Ulianópolis, Dom Eliseu e Rondon do Pará), Sistemas Agroflorestais e fruticultura (Tomé-Açu), açaizais nativos (São Miguel do Guamá e São Domingos do Capim), entre outros.
Na região de Paragominas, a atuação da Embrapa destaca-se com as tecnologias de sistemas de produção de grãos, sistema de Plantio Direto e Integração Lavoura Pecuária-Floresta, e com o reflorestamento. Para o produtor Miguel Scaramussa, o primeiro pecuarista do Norte a receber o Atestado de Boas Práticas Agropecuárias da Embrapa – categoria ouro, o apoio técnico da instituição aos produtores da região é o diferencial para a produção sustentável no município. Para o secretário municipal de agricultura, Marcos Amaral, a Embrapa tem um papel importantíssimo no desenvolvimento e disseminação de pesquisas e tecnologias para o desenvolvimento sustentável da região. Ele ressalta a produção de grãos, pecuária de corte e reflorestamento e diz que a nova estrutura da sede administrativa vai fortalecer ainda mais a atuação dos técnicos na região, disponibilizando tecnologias para pequenos, médios e grandes produtores. “O nosso desafio agora é trabalhar com a cadeia produtiva de pequenos animais (suínos) e a Embrapa já foi demandada para tecnologias de criação e manejo desses animais”, anuncia o secretário. O chefe-geral da Embrapa Amazônia Oriental, Austrelino Silveira Filho, diz que a pesquisa vem trabalhando agora para consolidar os sistemas integrados de produção na região – Sistemas Agroflorestais, pecuária de corte e leite; trabalhar nas recomendações de sistemas produtivos de florestas plantadas para móveis e fins energéticos; entre outros. “Com pesquisa e desenvolvimento; e a parceria da pesquisa, extensão e produtor, é possível transformar a realidade produtiva dessa região e desse estado, na busca por um desenvolvimento mais justo, viável e equilibrado”, finalizou.
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