EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

domingo, 8 de setembro de 2013

PRESIDENTE DO GRUPO REVEMAR MORRE APÓS ACIDENTE VASCULAR CEREBRAL

José Diamantino sofreu AVC quando trabalhava em uma de suas lojas no centro de Marabá.   

O presidente do Grupo Revemar, José Francisco Diamantino, de 62 anos, morreu por volta de meio dia do sábado, 7, no Hospital Santa Mônica, em Goiânia (GO), onde estava internado desde sexta-feira, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular Cerebral) na concessionária Phoenix, em Marabá. Diamantino foi vítima de AVC, quando se encontrava trabalhando em uma de suas lojas. Por volta de 10 horas da manhã, o empresário já reclamava, conversando com funcionários, da vontade de vomitar e de ir ao banheiro. Um de seus colaboradores, ao observar a fisionomia muito abatida do empresário, o convenceu a ir até o hospital da Climec. No trajeto da Fênix até a unidade de saúde da Unimed Sul do Pará, Diamantino já não sentia parte do lado direito de seu corpo. Atendido no hospital, ele permaneceu sob cuidados de uma equipe, enquanto era providenciada a sua remoção para São Paulo. As negociações burocráticas para internação no Hospital Sírio Libanês demoraram até o final da tarde.

Às 18h30, a UTI aérea decolou em direção a São Paulo, ocasião em que o empresário já não conseguia falar. No trajeto do voo, quando a aeronave se encontrava próximo a Palmas, o estado de saúde de Diamantino agravou-se, não havendo nenhuma possibilidade do mesmo chegar a São Paulo com vida. Neste momento o comandante da aeronave solicitou atendimento emergencial em Goiânia, sendo o mesmo internado no hospital Santa Mônica logo após a aterrizagem na capital goiana. Por volta de duas da madrugada de sábado,07, os médicos realizaram cirurgia delicada na cabeça de Diamantino, para a retirada de coágulos. Apesar da cirurgia ter sido realizada com sucesso, o empresário permaneceu em coma induzido na UTI, sendo que o mesmo não resistiu a uma parada cardiorrespiratória por volta de 12 horas de sábado,07.

José Francisco Diamantino era paulista da região de Presidente Prudente e chegou a Marabá em 1981, tendo instalado uma tímida concessionária Volkswagen na Avenida Marechal Deodoro, na Marabá Pioneira. Em três décadas, ele construiu um conglomerado de empresas que inclui dezenas de concessionárias no Pará e em outros estados, fazendas e uma fábrica de cimentos no Nordeste. No agronegócio, é pioneiro no melhoramento genético e um produtor de referência no Brasil, com destaque para a raça Nelore, sendo considerado o maior pecuarista do Norte neste segmento. Seus negócios empregam mais de 2 mil pessoas em dezenas de cidades e ele era considerado o homem mais rico de Marabá.

 

Nenhum comentário:

Postar um comentário