O
presidente do Grupo Revemar, José Francisco Diamantino, de 62 anos, morreu por
volta de meio dia do sábado, 7, no Hospital Santa Mônica, em Goiânia (GO), onde
estava internado desde sexta-feira, quando sofreu um AVC (Acidente Vascular
Cerebral) na concessionária Phoenix, em Marabá. Diamantino foi vítima de AVC,
quando se encontrava trabalhando em uma de suas lojas. Por volta de 10 horas da
manhã, o empresário já reclamava, conversando com funcionários, da vontade de vomitar
e de ir ao banheiro. Um de seus colaboradores, ao observar a fisionomia muito
abatida do empresário, o convenceu a ir até o hospital da Climec. No trajeto da
Fênix até a unidade de saúde da Unimed Sul do Pará, Diamantino já não sentia
parte do lado direito de seu corpo. Atendido no hospital, ele permaneceu sob
cuidados de uma equipe, enquanto era providenciada a sua remoção para São
Paulo. As negociações burocráticas para internação no Hospital Sírio Libanês
demoraram até o final da tarde.
Às 18h30,
a UTI aérea decolou em direção a São Paulo, ocasião em que o empresário já não
conseguia falar. No trajeto do voo, quando a aeronave se encontrava próximo a
Palmas, o estado de saúde de Diamantino agravou-se, não havendo nenhuma
possibilidade do mesmo chegar a São Paulo com vida. Neste momento o comandante
da aeronave solicitou atendimento emergencial em Goiânia, sendo o mesmo
internado no hospital Santa Mônica logo após a aterrizagem na capital goiana.
Por volta de duas da madrugada de sábado,07, os médicos realizaram cirurgia
delicada na cabeça de Diamantino, para a retirada de coágulos. Apesar da
cirurgia ter sido realizada com sucesso, o empresário permaneceu em coma
induzido na UTI, sendo que o mesmo não resistiu a uma parada cardiorrespiratória
por volta de 12 horas de sábado,07.
José
Francisco Diamantino era paulista da região de Presidente Prudente e chegou a
Marabá em 1981, tendo instalado uma tímida concessionária Volkswagen na Avenida
Marechal Deodoro, na Marabá Pioneira. Em três décadas, ele construiu um
conglomerado de empresas que inclui dezenas de concessionárias no Pará e em
outros estados, fazendas e uma fábrica de cimentos no Nordeste. No agronegócio,
é pioneiro no melhoramento genético e um produtor de referência no Brasil, com
destaque para a raça Nelore, sendo considerado o maior pecuarista do Norte
neste segmento. Seus negócios empregam mais de 2 mil pessoas em dezenas de
cidades e ele era considerado o homem mais rico de Marabá.
Nenhum comentário:
Postar um comentário