Valor do auxílio moradia será de R$ 400 reais e irá beneficiar famílias de baixa renda.
A Câmara
Municipal de Parauapebas aprovou esta semana o Projeto denominado “Aluguel
Social” que irá beneficiar famílias que tenham suas moradias afetadas por obras
de natureza urbanística, habitacional, saneamento e regularização fundiária. O
valor do auxílio será de até R$ 400,00 mensais e a Secretaria Municipal de
Assistência Social (SEMAS) ficará responsável pela coordenação do programa, entretanto,
a localização do imóvel, a negociação dos valores e o pagamento será de inteira
responsabilidade do titular do benefício. A proposta segue para sansão do
prefeito.
O
vereador Odilon Rocha explicou que o “Aluguel Social” será custeado com
Recursos do Governo Federal e é uma maneira de garantir moradias para as
famílias enquanto são construídas casas para elas. Bruno Soares, (PP), mostrou-se
favorável a aprovação do projeto, tendo em vista que ele vai abranger toda a
cidade e não só alguns casos específicos. Já o vereador Euzébio Rodrigues disse
que é importante que o poder público se preocupe com a acomodação das famílias
enquanto as casas que de fato serão delas sejam construídas. Entretanto, o
parlamentar achou o valor baixo para custear alugueis em Parauapebas. “Acho
difícil encontrar imóveis nesses valores em nossa cidade, só que o “Aluguel
Social” será uma garantia de que o governo vai resolver a situação dessas
famílias”.
Para o
vereador Israel Pereira, quem deveria se responsabilizar pela localização e
locação dos imóveis era a prefeitura. Ele também achou baixo o valor do
auxílio. “As famílias precisam ter alguma garantia. Aqui qualquer kit-net é R$
500,00. Onde elas vão arranjar casas de R$ 400,00? Eliene Soares (PT) também
achou a quantia desproporcional para a realidade de Parauapebas. Luzinete
Batista (PV) disse que é normal que as pessoas se sintam inseguras quando se
fala em habitação em Parauapebas porque a gestão anterior não conseguiu fazer um
bom trabalho, apesar de ter bons projetos. A vereadora defendeu a participação
das famílias na discussão das ações que o poder público pretende adotar.
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