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segunda-feira, 17 de junho de 2013

CASOS DE MALÁRIA SOFRERAM REDUÇÃO NA REGIÃO DO XINGU


Plano de controle da doença registrou avanços em vários municípios.

Os casos de malária no Xingu sofreram uma redução de 73% de janeiro a maio de 2013, se comparado ao mesmo período de 2012 nos municípios de Altamira, Anapú, Brasil Novo, Senador José Porfírio, Vitória do Xingu e Pacajá. Os números refletem o trabalho de equipes de profissionais que atuam diretamente no Plano de Ação para Controle da Malária (PACM). O programa, iniciado em 2011, conta com investimentos de R$ 36 milhões da Norte Energia a serem aplicados até 2016.

O Plano tem como principal estratégia a melhoria do acesso ao diagnóstico e tratamento adequado dos doentes, bem como intensificar as medidas de prevenção e controle da malária. Para tanto, houve aumento na contratação e capacitação das equipes de trabalho; investimento na qualificação da gestão; melhoria na infraestrutura de serviços, com a aquisição de microscópios para ampliação de laboratórios, equipamentos, viaturas, mosqueteiros impregnados com inseticidas e insumos necessários para a realização dos trabalhos de campo.

Desta forma, as ações financiadas pela empresa que constrói e vai operar a Usina Belo Monte contempla aporte de recurso complementar ao Sistema Único de Saúde (SUS) e fortalece a gestão, possibilitando organização e eficiência dos serviços. As atividades são realizadas em conjunto com o Ministério da Saúde, a Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) e as prefeituras dos 5 municípios da área direta de influência de Belo Monte, além de Pacajá. O Plano está previsto no Projeto Básico Ambiental (PBA), documento que integra o processo de licenciamento ambiental.

Para o médico sanitarista, José Lázaro Ladislau, gerente de saúde da Norte Energia, o plano entra em uma fase mais complexa, que requer operação minuciosa e qualificada, com sistemática análise de informação e monitoramento permanente. “Assim, é possível proporcionar a vigilância ativa de cada caso, com operações focalizadas e integradas, objetivando evitar o retorno da malária nas localidades onde sua transmissão foi eliminada”, afirmou.

 

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