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quinta-feira, 20 de junho de 2013

CARAVANA PRO PAZ REALIZOU MAIS DE MIL ATENDIMENTOS EM SANTANA DO ARAGUAIA


No primeiro dia da ação, foram emitidos 434 RGs, 82 certidões de nascimento, 134 carteiras de trabalho e 216 CPFs.

 A Caravana Pro Paz Cidadania chegou, pela primeira vez neste ano, à região sul do Pará. O município que recebe o início dos serviços – que incluem a emissão de documentos como RG, CPF, carteira de trabalho e certidão de nascimento, além de atendimento jurídico – é Santana do Araguaia, localizado na fronteira com os Estados de Mato Grosso e Tocantins e distante mais de 1,1 mil quilômetros de Belém. Na segunda-feira (17), primeiro dos dois dias da caravana na cidade, foram feitos 1.457 atendimentos. Até o dia 1º de agosto, a caravana vai percorrer 19 municípios da região, oferecendo os serviços gratuitamente. Cerca de 50 servidores do Pro Paz, Polícia Civil, secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Assistência Social (Seas) e Defensoria Pública estão envolvidos na ação. Em Santana do Araguaia, cidade com cerca de 56 mil habitantes, o mutirão de serviços ocorre no prédio onde provisoriamente funciona a sede da prefeitura municipal.

No primeiro dia da ação, foram emitidos 434 RGs, 82 certidões de nascimento, 134 carteiras de trabalho e 216 CPFs. Além disso, foram feitos 61 atendimentos jurídicos e capturadas 530 fotografias para uso nos documentos. Segundo o coordenador da equipe, Manoel Moraes, a expectativa é que, nesta terça-feira (18), segundo e último dia de trabalho no município, um número ainda maior de pessoas seja atendido. “Temos limitação apenas para o quantitativo de carteiras de identidade e de trabalho emitidas, que são 500 por dia de atendimento. Os outros documentos e o atendimento jurídico são ilimitados”, explicou. O trabalho beneficiou, principalmente, as pessoas mais necessitadas da região, como o braçal Cícero Pereira, 63 anos. Morador do município vizinho de Santa Maria das Barreiras, distante quase 400 quilômetros, ele fez questão de aproveitar a oportunidade para tirar a segunda via da certidão de nascimento, perdida há mais de 20 anos. “Se não fosse aqui, acho que não ia tirar nunca, porque no cartório é preciso pagar e não tenho condições”, ressaltou.

Para o prefeito do município, Eduardo Conti, a iniciativa demonstra a preocupação do governo com todas as regiões do Estado, independentemente da distância a que elas estejam da capital. “Como estamos geograficamente muito longe de tudo, esse tipo de atendimento é difícil de fazer aqui porque, por exemplo, se falta material para confeccionar carteiras de identidade, demora muito para chegar, e a demanda só vai aumentando”, observou.

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