No primeiro dia da ação, foram emitidos 434 RGs, 82 certidões de nascimento, 134 carteiras de trabalho e 216 CPFs.
A Caravana Pro Paz Cidadania chegou, pela primeira vez neste ano, à região sul do Pará. O município que recebe o início dos serviços – que incluem a emissão de documentos como RG, CPF, carteira de trabalho e certidão de nascimento, além de atendimento jurídico – é Santana do Araguaia, localizado na fronteira com os Estados de Mato Grosso e Tocantins e distante mais de 1,1 mil quilômetros de Belém. Na segunda-feira (17), primeiro dos dois dias da caravana na cidade, foram feitos 1.457 atendimentos. Até o dia 1º de agosto, a caravana vai percorrer 19 municípios da região, oferecendo os serviços gratuitamente. Cerca de 50 servidores do Pro Paz, Polícia Civil, secretarias de Estado de Justiça e Direitos Humanos (Sejudh) e Assistência Social (Seas) e Defensoria Pública estão envolvidos na ação. Em Santana do Araguaia, cidade com cerca de 56 mil habitantes, o mutirão de serviços ocorre no prédio onde provisoriamente funciona a sede da prefeitura municipal.
No primeiro dia da ação, foram emitidos 434 RGs, 82 certidões de nascimento, 134 carteiras de trabalho e 216 CPFs. Além disso, foram feitos 61 atendimentos jurídicos e capturadas 530 fotografias para uso nos documentos. Segundo o coordenador da equipe, Manoel Moraes, a expectativa é que, nesta terça-feira (18), segundo e último dia de trabalho no município, um número ainda maior de pessoas seja atendido. “Temos limitação apenas para o quantitativo de carteiras de identidade e de trabalho emitidas, que são 500 por dia de atendimento. Os outros documentos e o atendimento jurídico são ilimitados”, explicou. O trabalho beneficiou, principalmente, as pessoas mais necessitadas da região, como o braçal Cícero Pereira, 63 anos. Morador do município vizinho de Santa Maria das Barreiras, distante quase 400 quilômetros, ele fez questão de aproveitar a oportunidade para tirar a segunda via da certidão de nascimento, perdida há mais de 20 anos. “Se não fosse aqui, acho que não ia tirar nunca, porque no cartório é preciso pagar e não tenho condições”, ressaltou.
Para o prefeito do município, Eduardo Conti, a iniciativa demonstra a preocupação do governo com todas as regiões do Estado, independentemente da distância a que elas estejam da capital. “Como estamos geograficamente muito longe de tudo, esse tipo de atendimento é difícil de fazer aqui porque, por exemplo, se falta material para confeccionar carteiras de identidade, demora muito para chegar, e a demanda só vai aumentando”, observou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário