Valor é referente à metade dos R$ 500 milhões destinados a compensações nos onze municípios do Xingu. O Plano de Desenvolvimento Regional Sustentável do Xingu (PDRS-X) irá investir R$ 250 milhões de reais nas áreas de saúde, educação, infraestrutura, inclusão social, fomento e gestão territorial até 2016, nos onze municípios da área de influência da construção da Usina Hidrelétrica Belo Monte. O valor corresponde à metade dos R$ 500 milhões que serão destinados pela Norte Energia, por meio do PDRS-X, em ações que vão aprimorar o desenvolvimento da Transamazônica e do Xingu. O prazo de 20 anos para aplicação total dos recursos continua o mesmo. O que muda, no entanto, é a distribuição desse valor dentro do período acordado.
O anúncio da mudança de estratégia de aplicação dos recursos do PDRS-X aconteceu durante entrevista coletiva no último dia 13 de junho concedida pelo gestor do PDRS-X e representante da Casa Civil da Presidência da República no projeto, Johannes Eck; pelo secretário especial de Energia do Estado do Pará, Nicias Ribeiro e pelo presidente da Associação Comercial de Altamira (Aciapa), Valdir Narzetti, no ato representando a sociedade civil organizada. A partir de agora, a intenção é manter a sociedade informada sobre novidades, andamento de projetos e possíveis alterações na gestão do Plano, por meio da imprensa, a cada reunião do PDRS-X.
Johannes Eck explicou que o novo modelo de distribuição dos recursos do PDRS-X sofreu alteração para que problemas históricos e emergenciais sejam atendidos com mais rapidez e num espaço mais curto de tempo, nos municípios contemplados pelo projeto. "A mudança atende a uma solicitação direta dos municípios, por meio do Consórcio (Belo Monte), e justifica-se pelas necessidades históricas de muitas cidades dessa região", revelou. Até agora, a Norte Energia já investiu R$ 50 milhões em obras estruturantes e projetos das mais diferentes origens, todos eles definidos nas Câmaras Técnivas e aprovados na Plenária do PDRS-X.
Dentro deste novo cronograma, a previsão é de que o orçamento do PDRS-X seja de R$ 60 milhões para a Transamazônica e o Xingu, em 2014. "Esse plano já vem sendo trabalhado muito antes do início da obra e a forma democrática como cada centavo aplicado é discutida mostra que o PDRS-X é, sim, uma experiência muito benéfica e vantajosa para o povo dessa região", destacou Valdir Narzetti, presidente da Aciapa.
Desde o início das obras de Belo Monte, os municípios que compõem o CBM, Norte Energia e membros da sociedade civil organizada reúnem-se uma vez por mês em Altamira para analisar o que foi feito até agora e direcionar os investimentos futuros, dentro do PDRS-X. "O Estado do Pará aposta tanto no sucesso do PDRS-X que nós, enquanto representantes do Governo Estadual, já antecipamos nosso pedido ao Governo Federal para que este mesmo modelo de gestão e ações de desenvolvimento seja aplicado em outros grandes projetos previstos para o Estado do Pará", anunciou o secretário Nicias Ribeiro.
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