Medida visa dar apoio técnico a várias famílias de
trabalhadores rurais assentados da Reforma Agrária.
O Incra do Sul do Pará
fechou contrato com nove empresas selecionadas pelo edital de Chamada Pública
de Ates, aberto em novembro. A medida visa dar apoio técnico a várias famílias
de trabalhadores rurais assentados da Reforma Agrária , nas atividades
de plantio, colheita e beneficiamento de produtos agrícolas.Ao todo, serão
atendidas 23.414 famílias em 233 projetos de assentamento no Sul e Sudeste do
Pará. O contrato firmado entre o Incra e as empresas prevê a realização de
palestras, reuniões, dias de campo, entre outras atividades de apoio, com metas
definidas.
Cada prestadora tem prazo de
6 meses para apresentar os PDA e PRA, que são os projetos de desenvolvimento e de
recuperação do assentamento. Serão atendidas famílias assentadas nos municípios
de Redenção, Conceição do Araguaia, Santa Maria das Barreiras, Tucuruí, Novo
Repartimento, Pacajá, Goianésia do Pará, São Geraldo do Araguaia, Breu Branco,
São Domingos do Araguaia, São João do Araguaia, Canaã dos Carajás, Agua Azul do
Norte, Eldorado do Carajás, Nova Ipixuna, Rondon do Pará e São Félix do Xingú.
Por outro lado, em fevereiro deste ano, a Empresa de Assistência Técnica e
Extensão Rural do Estado do Pará (Emater) venceu os dois lotes das chamadas
públicas SR-27, do Instituto Nacional da Reforma Agrária (Incra), para
trabalhar com assentados dos municípios de Marabá e Itupiranga, lotes 2 e 4
respectivamente.
Além de prestar assistência
técnica e extensão rural (Ater) às famílias, a empresa ficará responsável pela
elaboração de Planos de Desenvolvimento e de Recuperação de Assentamentos (PDAs
e PRAs). Nos cinco lotes propostos nesta chamada pública está previsto o
atendimento de cerca de 9 mil famílias agricultoras assentadas. Deste montante,
nos lotes 2 e 4, o quantitativo a ser trabalhado pela Emater passa de 3.600
famílias. Segundo a engenheira agrônoma Lidiane Silva, da coordenadoria de
operações da Emater, os lotes 2 e 4, foram divididos em dois núcleos
operacionais para viabilizar o atendimento das famílias assentadas. “O nosso
projeto previu que essas duas bases de apoio iriam facilitar a logística de
deslocamento e o diálogo entre os técnicos e trabalhadores rurais para um
atendimento de qualidade, já que será uma atividade diária”, ressaltou. Também
para o diretor técnico Humberto Reale, o desafio maior está na garantia da
qualidade do atendimento. “Nossa preocupação é tamanha que no início de março
já deve acontecer uma reunião entre representantes da Emater e do Incra, em
Marabá, para que haja um nivelamento de informações, e assim, realizarmos o melhor
trabalho possível”, finalizou.
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