Dinheiro foi
depositado nas contas da Secretaria de Educação de Marabá na gestão de Maurinho
Magalhães.
O
prefeito de Marabá, João Salame Neto, irá lançar ainda esta semana um plano
emergencial para enfrentar a profunda crise financeira que se instalou no
município após a administração do ex-gestor Maurino Magalhães. A situação
caótica atingiu até mesmo o calendário escolar da rede pública municipal, sendo
que a Secretaria de Educação deverá anunciar ainda esta semana que as aulas só
iniciarão no dia 04 de fevereiro e não na terça-feira, 15, como estava
previsto. No setor de educação, dentre os inúmeros problemas a serem
enfrentados pela nova administração estão o atraso do pagamento dos
fornecedores de merenda, a insuficiência de produtos alimentícios nos depósitos
da prefeitura, que ainda não realizou licitação para fornecimento da merenda.
A
grande procura por matrículas na rede municipal é outro grande problema a ser
resolvido pela nova gestão, sendo que as 95 escolas de Marabá não existem vagas
suficientes. Por outro lado, em uma recente reunião realizada com sindicalistas
do funcionalismo público, o prefeito João Salame denunciou o desvio de 17
milhões de reais que foram depositados pelo Governo Federal nas contas da
Secretaria Municipal de Educação ainda na gestão de Maurino Magalhães.
Sobre
os salários atrasados dos servidores, o prefeito disse que pagará o mês de
janeiro até o dia 20 deste mês, e caso haja verba suficiente até o final do
mês, pagará também o mês de dezembro para os educadores. Salame também garantiu
que fará o pagamento do vale-transporte atrasado nesta quinta-feira, dia 10.
Quanto ao vale-alimentação, o prefeito acordou com os sindicalistas que a
prioridade serão os servidores de nível fundamental e médio, considerados os
mais carentes. Como o atraso do vale chega até oito meses, Salame
advertiu que não garante quitar todos ao mesmo tempo, e que precisará fazer um
acordo com alguns supermercados da cidade para abrir crédito.
Por
outro lado, esta semana o prefeito João Salame está acompanhando de perto a
operação de limpeza que está sendo realizada para recolher toda sujeira
acumulada na cidade pela falta de coleta regular de lixo na gestão passada.
Também está sendo feita a limpeza de bueiros, valas e de ruas que já estavam
tomadas pelo mato. Segundo o secretário de Obras, Antônio de Pádua de Andrade,
a operação deve durar pelo menos um mês.
No primeiro dia de ação foram retiradas 509 toneladas de lixo. Ao todo,
350 homens e 48 maquinários estão envolvidos na operação.
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