Apesar da profunda crise
financeira em todos os setores da prefeitura de Marabá, os agentes da
secretaria de Meio Ambiente prometem retomar as ações de fiscalização da
Piracema, período de reprodução das espécies em que é expressamente proibida a
pesca, prazo que vai de 01 de novembro a 28 de fevereiro. A previsão é a
retomada do defeso das espécies hidrográficas nas próximas 48 horas.
Segundo o
titular da Semma, engenheiro Carlos Brito, uma reunião no início da noite desta
quarta-feira, 09, com a administração municipal definirá as prioridades daquela
secretaria, incluindo a fiscalização da piracema. “Disseram-me que existem
pescadores lançando redes em frente à orla de Marabá. Imagina o que está
acontecendo em toda a extensão do Tocantins no município”, ressalta Brito.
O defeso da piracema é uma
ação de governos que visa permitir a proteção dos peixes das bacias
hidrográficas enquanto se reproduzem. Nesse período as espécies ficam mais
vulneráveis, tornando-se presas fáceis da pesca predatória. Por outro lado, as
comunidades carentes de Marabá foram beneficiadas esta semana com a doação de
5,3 toneladas de peixe da espécie Mapará. O pescado foi apreendido pela
Secretaria Municipal de Meio Ambiente (SEMMA).
No mês de novembro foram
três apreensões, todas na Orla do rio Tocantins. O pescado foi distribuído para
a Casa de Emaús (bairro Amapá), comunidades dos bairros da Paz, Filadélfia,
Belo Horizonte, Aeroporto, Bela Vista com apoio das respectivas associações; e
no bairro São Miguel da Conquista, diretamente à população, porque não foi
encontrada a associação de moradores. As incursões da SEMMA resultaram ainda na
apreensão de quatro embarcações, sendo três canoas do tipo rabeta e um barco de
maior porte.
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