Sigatoka é uma das
principais doenças da bananeira em todo o mundo, podendo causar a perda total
da produção.
Uma iniciativa da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do
Pará (Emater) no município de Altamira, tenta recompor os bananais da variedade
maçã, quase dizimados na região devido ao ataque de pragas e doenças como a
Sigatoka Negra e o Mal do Panamá. A Sigatoka é uma das principais doenças da
bananeira em todo o mundo, podendo causar a perda total da produção, assim como
o Mal do Panamá.
Na tentativa de reverter a situação, a Emater implantou nas propriedades
de dois agricultores e de familiares, no Projeto de Assentamento Itapuama, nas
comunidades do Espelho e Transunião, Unidades Demonstrativas (UDs) de banana
maçã. O projeto consorcia ainda cacau, mogno e milho - esta última cultura
anual -, para garantir retorno financeiro mais rápido às famílias. O milho é
utilizado ainda na alimentação de pequenos animais, como porcos e galinhas.
Cada UD recebeu 500 mudas de banana, certificadas pela Empresa
Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), que servirão ainda como um banco
de multiplicação de mudas, para beneficiar outros agricultores, uma vez que a
banana maçã tem grande aceitação no mercado regional e comercialização
garantida. “Nossa intenção é multiplicar a banana com mudas sadias, para
garantirmos uma produção de qualidade”, informou Josué Cavalcante, técnico da
Emater, responsável pelo projeto.
A
Unidade Demonstrativa tem outros objetivos. Todo o plantio reaproveita uma área
utilizada anteriormente, por isso não requer desmatamento. O mogno ajuda no
reflorestamento da área, enquanto o cacau é uma cultura considerada
ecologicamente correta, por preservar a fauna e a flora. “O cacau produz a
partir do terceiro ano e o mogno só com 20 anos. A banana será para
multiplicação, mas a lavoura de milho, que começa a produzir com um ano, já vai
dar retorno financeiro às famílias do projeto nesse primeiro momento”,
acrescentou o técnico.
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