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segunda-feira, 14 de janeiro de 2013

PREFEITOS DISPUTAM A PRESIDÊNCIA DA AMAT


Na última eleição um prefeito despareceu com cédula eleitoral.

Os prefeitos Sancler Ferreira, de Tucuruí, Cristina Malcher, de Rondon do Pará e Benjamin Tasca (PT) de Itupiranga já se declararam candidatos a presidência da Associação dos Municípios do Araguaia Tocantins, a Amat Carajás. A eleição deverá ocorrer no final do mês de fevereiro. Atualmente, a entidade é presidida pelo ex- prefeito de Nova Ipixuna, Edson Alvarenga. Em contato com a reportagem de O Liberal, o prefeito de Tucuruí, Sancler Ferreira, disse que decidiu concorrer à presidência da Amat para unificar a região sul e sudeste do estado. “A Amat já prestou bons serviços para os municípios, também já teve um período de ausência e ultimamente vem resgatando os serviços prestados aos municípios associados”.  Disse Sancler elogiando a administração do atual presidente, Edson Alvarenga. 

Para Sancler, a Amat precisa voltar a atender os municípios, sobretudo em um momento em que a entidade conta com um grande número de novos  prefeitos eleitos e que precisam conhecer os encaminhamentos que levam o município, por exemplo, a receber recursos, a executar verbas de orçamentos tanto do Estado como da União. “Hoje, somos a região do estado que mais cresce e que precisa estar unida para trazer mais recursos e investimentos que irão melhorar as condições de vida da população e a estrutura de nossas  cidades”. Ressalta o prefeito de Tucuruí. 

Por outro lado, no ano de 2012 a Amat registrou uma das eleições mais tumultuadas de sua história, quando o pleito terminou empatado. A situação só foi resolvida em uma Assembleia Geral em Belém, que contou com a presença de 22 gestores do sul e sudeste do Pará. Com o reconhecimento da vitória da chapa “Integração”, encabeçada pelo gestor de Tucumã,  Celso Cardoso Lopes, prevaleceu a tese do candidato mais velho. À época, de acordo com a Comissão Eleitoral, um dos gestores que participou do pleito, sendo o voto que decidiria a eleição, desapareceu com a cédula eleitoral. Como todos assinaram a lista de votação não foi possível identificar o eleitor que não depositou o voto na urna. Logo após a proclamação do resultado, iniciou-se uma discussão entre os prefeitos para tentar resolver o impasse, uma vez que o estatuto da Amat Carajás é omisso no caso de empate em eleição.

Na eleição de Marabá, de acordo com o entendimento dos 17 gestores que votaram na chapa "Integração", o prefeito de Tucumã, Celso Lopes, deveria ser proclamado vencedor do pleito, uma vez que a Constituição Federal prevê que em caso de empate em eleições ganha o candidato mais velho, Já o grupo do prefeito de Abel Figueiredo, Hidelfonso Abreu, sustentava que não teria ficado caracterizado o empate por conta do desaparecimento de uma cédula de votação.

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