Evento recebeu 54 mil visitantes e atingiu a marca de 43.500 mil livros
vendidos.
A
organização do II Salão do Livro da Região do Capim, no município de
Paragominas, divulgou ontem um balanço parcial do evento que registrou números
recordes. Promovido pela Secretaria Especial de Estado de Promoção Social, via
Secretaria de Cultura (Secult), em parceria com a prefeitura local, o Salão
recebeu 54 mil visitantes, público 15% maior que o do ano anterior, e atingiu a
marca de 43.500 mil livros vendidos. Os bons resultados do Salão do Livro
também puderam ser medidos pelo valor movimentado durante os 10 dias de evento:
R$ 550 mil, sendo R$ 110.602 referentes ao Cred Livro, o que significa que
70,11% dos professores utilizaram o Cred Livro.
No último
final de semana, a programação abriu com uma apresentação do grupo Companhia do
Tijolo, com o espetáculo “Baú de seu Francisco”, livremente inspirado na obra
de Chico Buarque de Holanda. Em seguida, o grupo paulistano reapresenta “Cante
lá que eu canto cá”, um sarau literário e musical inspirado nas obras do poeta
cearense Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, que foi encenado na
tarde de sábado.
O
Encontro Literário do Salão do Livro contou com a presença do escritor
Guilherme Fiuza. Autor das biografias 'Meu Nome Não é Johnny', que trata da
vida de João Guilherme Estrella, história que foi transformada em filme em 2008
sob a direção de Mauro Lima; 'Giane - Vida, Arte e Luta', inspirada na história
do ator Reynaldo Gianecchini; e 'Bussunda - A vida do casseta', sobre o
comediante Bussunda, do televisivo Casseta & Planeta, Fiuza tem encontro
marcado com o público às 19h.
O estande
da Secult Pará recebeu o escritor Victor Sales Pinheiro, que autografou o
livro "Do Marajó ao Arquivo: breve panorama da cultura no Pará", uma
obra póstuma de Benedito Nunes, organizada por Pinheiro, que é filósofo e
professor. A programação do Salão do Livro terminou com a apresentação do
“Espetáculo Amazônico”, de danças regionais, com a Companhia de Dança e Grupo
Kamal, da Secult Paragominas.
A
programação contou ainda com debate sobre o tema “A educação a distância no
Brasil: desafio e contribuições”, com a participação de educadores de
Paragominas, que também falaram sobre “Formação profissional”, e com o
seminário “Um país que se chama Pará”, com as palestras “Literatura paraense,
prosa curta (Do século XVII ao XXI)", com a professora Amarilis Tupiassu,
e “A didática do mestre Benedito Nunes: do professor ao escritor”, com Victor
Sales Pinheiro. A escritora Glaucia Lygia Rabello Leal, autora do livro
'Paragominas – a realidade do pioneirismo', que relata a saga dos fundadores do
município, participou do Encontro Literário.
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