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quinta-feira, 10 de outubro de 2013

SALÃO DO LIVRO REGISTRO PÚBLICO RECORDE EM PARAGOMINAS


 
Evento recebeu 54 mil visitantes e atingiu a marca de 43.500 mil livros vendidos.

A organização do II Salão do Livro da Região do Capim, no município de Paragominas, divulgou ontem um balanço parcial do evento que registrou números recordes. Promovido pela Secretaria Especial de Estado de Promoção Social, via Secretaria de Cultura (Secult), em parceria com a prefeitura local, o Salão recebeu 54 mil visitantes, público 15% maior que o do ano anterior, e atingiu a marca de 43.500 mil livros vendidos. Os bons resultados do Salão do Livro também puderam ser medidos pelo valor movimentado durante os 10 dias de evento: R$ 550 mil, sendo R$ 110.602 referentes ao Cred Livro, o que significa que 70,11% dos professores utilizaram o Cred Livro.

No último final de semana, a programação abriu com uma apresentação do grupo Companhia do Tijolo, com o espetáculo “Baú de seu Francisco”, livremente inspirado na obra de Chico Buarque de Holanda. Em seguida, o grupo paulistano reapresenta “Cante lá que eu canto cá”, um sarau literário e musical inspirado nas obras do poeta cearense Antônio Gonçalves da Silva, o Patativa do Assaré, que foi encenado na tarde de sábado.

O Encontro Literário do Salão do Livro contou com a presença do escritor Guilherme Fiuza. Autor das biografias 'Meu Nome Não é Johnny', que trata da vida de João Guilherme Estrella, história que foi transformada em filme em 2008 sob a direção de Mauro Lima; 'Giane - Vida, Arte e Luta', inspirada na história do ator Reynaldo Gianecchini; e 'Bussunda - A vida do casseta', sobre o comediante Bussunda, do televisivo Casseta & Planeta, Fiuza tem encontro marcado com o público às 19h.

O estande da Secult Pará recebeu o escritor Victor Sales Pinheiro, que autografou o livro "Do Marajó ao Arquivo: breve panorama da cultura no Pará", uma obra póstuma de Benedito Nunes, organizada por Pinheiro, que é filósofo e professor. A programação do Salão do Livro terminou com a apresentação do “Espetáculo Amazônico”, de danças regionais, com a Companhia de Dança e Grupo Kamal, da Secult Paragominas.

A programação contou ainda com debate sobre o tema “A educação a distância no Brasil: desafio e contribuições”, com a participação de educadores de Paragominas, que também falaram sobre “Formação profissional”, e com o seminário “Um país que se chama Pará”, com as palestras “Literatura paraense, prosa curta (Do século XVII ao XXI)", com a professora Amarilis Tupiassu, e “A didática do mestre Benedito Nunes: do professor ao escritor”, com Victor Sales Pinheiro. A escritora Glaucia Lygia Rabello Leal, autora do livro 'Paragominas – a realidade do pioneirismo', que relata a saga dos fundadores do município, participou do Encontro Literário.

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