EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

quarta-feira, 23 de outubro de 2013

PESCADORES DENUNCIAM GARIMPAGEM EM TUCUMÃ

Balsas estão derrubando arvores das encostas e provocando destruição dos leitos, bem como o assoreamento dos rios

Um dos rios mais importantes da região sul do Pará, que banha parte de Tucumã e deságua nos Rios Xingu e Carapanã, vem sofrendo agressões a vários meses por conta da atividade de garimpagem ilegal.  A denúncia foi feita esta semana a reportagem de O Liberal por moradores da comunidade Pedra Rachada e pela Associação dos Pescadores de Tucumã, Aspetuc. Segundo a denúncia, as balsas que se espalharam ao longo do Rio Fresco estão usando jatos d'água nos barrancos, derrubando arvores das encostas e provocando destruição dos leitos, bem como o assoreamento dos rios que compões a bacia, além da contaminação da água através de substâncias toxicas como mercúrio, restos de mangueiras e lixos das embarcações.

 “O acumulo de sedimentos devido o uso de jatos de água causam o processo erosivo e com a chegada do inverno poderá provocar ainda mais o desabamento de barrancos, obstruindo o curso dos rios causados por areia ou detritos provocando problemas mais grave ao meio ambiente”. Diz o presidente da Associação Pedra Rachada, Antonio Barbosa, conhecido como "Cabeça Branca".

“O caso desse garimpo é gritante. Já Fizemos denúncias a vários órgãos de proteção ambiental e nenhuma medida foi tomada”. desabafou  Antonio. Outros problemas graves que vem preocupando os moradores são os bancos de areia, conhecidos como arrotos, deixados pelas balsas, juntamente com a escassez dos peixes ,devido a água suja e o aumento de insetos, causada pela destruição do seu habitat natural.

“O Rio Fresco já foi um dos rios de águas mais límpidas da região, antes até se via o seu fundo mais agora não servi nem pra beber ou lavar roupa”.lamentou Dona Maria da Conceição, moradora ribeirinha que também fez um denuncia grave ao dizer que o servidores que deveriam fiscalizar e punir a ação criminosa receberam 50 gramas de ouro dos garimpeiros para não lacrar as balsas. A comunidade denuncia ainda que o garimpo funciona com a conivência dos índios Kaiapó e da Funai.

Nenhum comentário:

Postar um comentário