Uma capsula do tempo, contendo edições de jornais locais
e regionais, foi enterrada no local.
Foi
lançada esta semana em Santarém, no oeste paraense, a pedra fundamental do
Parque de Ciência e Tecnologia do Tapajós (PCT-Tapajós), que funcionará nas
instalações da Universidade Federal do Oeste do Pará (UFOPA). A Secretaria de
Estado de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), investirá um total de R$ 6
milhões no empreendimento. Junto com o lançamento da pedra foi enterrada uma
capsula do tempo contendo edições do dia de jornais locais e regionais, que
será aberta daqui a dez anos.
Participaram
da solenidade, o secretário de Estado de Promoção Social, Alex Fiúza de Melo; o
reitor da UFOPA, Prof. Dr. Seixas Lourenço; o prefeito Alexandre Von, além de
pesquisadores da UFOPA, Universidade Federal Rural da Amazônia (UFRA),
Universidade Federal do Pará (UFPA) e de Universidades do Seminário Brasil-Alemanha
de Desenvolvimento Sustentável.
Segundo a
diretora do PCT, professora Patrícia Chaves, o parque atuará principalmente nos
setores de tecnologia da madeira, agricultura familiar, óleos vegetais,
fitoterápicos, aquicultura e pesca e geologia mineral. Para o prefeito
Alexandre Von, o PCT é um divisor de águas no processo de desenvolvimento
sustentável local e regional. “A economia verde regional, a partir de agora,
será alicerçada na pesquisa, na ciência e na inovação tecnológica”, avaliou
Von, que sugeriu pesquisas destinadas a garantir a potabilidade da água, com
objetivo de ajudar as comunidades ribeirinhas da região. "Andamos duas
horas de barco a partir de Santarém e já encontramos comunidades que ainda
bebem água imprópria para o uso, Essa linha de pesquisa poderá mudar essa
realidade", argumentou Von.
O
PCT-Tapajós está orçado em R$ 50 milhões. A previsão é que o espaço funcione
como uma espécie de incubadora e abrigue pequenas e médias empresas de base
tecnológica, além dos departamentos de pesquisa e desenvolvimento de empresas
maiores. A Licença para a construção do Parque foi concedida no último dia 9 de
julho pela Prefeitura de Santarém. Para o reitor da UFOPA, Seixas Lourenço, a
construção do PCT-Tapajós representa a materialização da ciência que será e
está sendo produzida na região oeste do Pará. "Essa é a definição desse
projeto: colocar na prática a ciência produzida na região e melhorar a vida de
milhares de amazônidas", finalizou Lourenço.
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