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segunda-feira, 7 de outubro de 2013

IGNÁCIO LOYOLA BRANDÃO ABRIU ENCONTRO LITERÁRIO EM PARAGOMINAS


O Salão do Livro da Região do Capim segue até o dia 6 de outubro.

O escritor paulistano Ignácio de Loyola Brandão participou no último final de semana do Encontro Literário do II Salão do Livro da Região do Capim, em Paragominas. A programação é do Governo do Pará, coordenada pela Secretaria Especial de Estado de Promoção Social, por meio da Secretaria de Estado de Cultura (Secult), em parceria com a Prefeitura Municipal de Paragominas. Nascido em Araraquara, interior de São Paulo, o contista, romancista e jornalista se apaixonou muito cedo pelas letras. Filho de um operário, a família tinha uma vida complicada, mas, como bem disse o escritor, “não era assim tão difícil”, pois o pai, Antônio Brandão, era um leitor contumaz e tinha um acervo bibliográfico em casa com mil volumes.

Quando o filho ficava curioso para saber o significado das palavras, seu Antônio sempre recomendava que consultasse uma enciclopédia, que ele aprenderia o significado das coisas. “Tive pessoas que me orientaram e conduziram para as palavras”, afirmou o escritor ao lembrar do pai, que foi fundamental para sua formação. Além de seu Antônio, quem também lhe influenciou no gosto pelas letras foram duas professoras de Português que teve no primário (atual Ensino Fundamental) chamadas Lourdes e Ruth. Ignácio lembrou de uma passagem de sua infância, quando a professora Ruth passou como tema de redação o conto infantil "A Branca de Neve os sete anões".

Literalmente apaixonado pela personagem, o escritor contou que odiava os sete anões, porque eles faziam Branca de Neve de escrava e viu a oportunidade de vingar seu grande amor. “Os anões obrigavam a minha namorada a passar, lavar, cozinhar. Então escrevi a redação e as que mais a professora havia gostado, ela lia e a turma dava a nota. No meu texto, os anões saíam para trabalhar e diziam para Branca de Neve colher champignons do bosque, ervas e fazer uma sopa para tomarem à noite. Eles foram embora, ela fez a comida, os anões voltaram, sentaram à mesa, comeram e caíram todos mortos no chão, porque ela só tinha escolhido cogumelos envenenados”, relatou o escritor, arrancando risos do público.

O Salão do Livro da Região do Capim segue até o dia 6 de outubro com outras programações como: contação de histórias; mesa redonda "A educação à distância no Brasil: desafios e contribuições", com Edney Quaresma; e o seminário "Amazônia no século XXI: desafios e oportunidades", com a participação de Mauro Lúcio Costa, Paulo Pombo Tocantins, Beto Veríssimo e Gabriel Chaves, sob a coordenação do Imazon.

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