Categoria cobra do Executivo perdas salariais e 10% de
incentivo para magistério
Depois de várias negociações
infrutíferas com o poder público municipal, professores da rede pública de
ensino municipal decretaram greve geral no município. Desde a segunda-feira,
22, todas as escolas da cidade estão sem aula. De acordo com a direção do
Sintepp local, a greve foi deflagrada por vários motivos, dentre os quais um
Projeto de Lei enviado pelo prefeito Joaquim Nogueira Neto (PMDB) e aprovado
pela Câmara de Vereadores que cortou direitos adquiridos pela categoria e
afetou diretamente o Plano de Cargos e Carreira Remunerado, PCCR.
Entre as perdas dos direitos
dos professores e demais funcionários públicos estão 10% de incentivo de
magistério, 3% de triênio e cerca de 10% de adicional. Uma parte dos
profissionais perderam também graduação e pós-graduação voltando assim a
receber seus salários como sendo de nível médio. De acordo com o Sindicato dos
Professores, no dia em que o projeto foi aprovado, a frente do prédio da Câmara
virou uma praça de guerra depois que a tropa de choque da Polícia Militar
lançou bombas de gás e tiros de borrachas contra professores e funcionários públicos
que protestavam na frente da casa de leis.
No confronto, pelo menos 8
pessoas ficaram feridas, sendo que todas deram entrada no Hospital Municipal de
Dom Eliseu. A assembleia dos
profissionais públicos da educação de Dom Eliseu, que deflagraram greve,
aconteceu na Maçonaria na noite de quarta-feira, 24, e terminou com uma
passeata que percorreu vários bairros da cidade. Segundo os líderes do manifesto, a paralisação
não tem data para encerrar.
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