Hidrelétrica de Marabá irá
impactar 10 municípios em três Estados.
Integrantes
do Movimento dos Atingidos por Barragens, MAB, foram recebidos em audiência na
tarde de ontem, no gabinete do prefeito de Marabá, João Salame. Durante o
encontro, os membros do MAB pediram que o gestor interceda junto aos órgãos
federais, no sentido de que sejam realizadas audiências Públicas para tratar
sobre os impactos causados pela Usina Hidrelétrica Marabá (UHM), que será
construída no município.
Depois
de ouvir a explanação dos líderes da entidade, o gestor se colou a disposição
do movimento, para debater com a sociedade todos os possíveis impactos que o
projeto vai causar na área ambiental e social. “É importante debater todos os
pontos do projeto, para que não haja problema futuros”. Disse Salame
ressaltando que pediu que aos integrantes do MAB a elaboração de um plano de
ação, para apresentar ao município.
Segundo
Rogério Hohn, coordenador do MAB, trata-se de um projeto que vai impactar 10
municípios nos Estados do Pará, Maranhão e Tocantins. “Esse projeto precisa ser
amplamente debatido com as comunidades afetadas”. Disse Rogério. Os municípios
afetados pela construção da usina são no Pará, Bom Jesus do Tocantins, Brejo
Grande do Araguaia, Marabá, Palestina do Pará, São João do Araguaia; Tocantins,
Ananás, Araguatins, Esperantina, São Sebastião do Tocantins; e no Maranhão, São
Pedro da Água Branca.
Com
um custo estimado de 2 bilhões de dólares, a usina, incluída no PAC 2, deve
começar a ser construída em 2014, com prazo médio de construção de oito anos. A
hidrelétrica de Marabá deverá ser uma das maiores do País, com capacidade de
produção de 2.160 megawatts, tornando-se um aporte considerável para o Sistema
Interligado Nacional.
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