Para receber as
sementes, a área foi mecanizada e passou por um processo de adubação.
Na
Unidade Didática da Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará
(Emater), em Conceição do Araguaia, sul do Estado, técnicos analisam o
desenvolvimento do milho da variedade BR 106. Com o plantio do material para
análise, no período final de chuvas na região, a Emater quer avaliar o
comportamento do grão na chamada “safrinha”, quando a cultura já não tem toda a
disponibilidade de chuvas que o cultivo tradicional requer.
A BR 106
é uma variedade rústica, porém resistente, chamada também de milho tardio, pois
só está pronto para colheita após os quatro meses do plantio, enquanto outras
variedades estão prontas para a colheita em até 70 dias. Em um hectare de área,
semeada com 60 quilos de sementes, a Emater espera uma colheita de pelo menos
quatro toneladas de grãos. Com 40 dias do plantio, as plantas já ultrapassam
dois metros de altura e, em média, têm oito folhas. Para receber as sementes, a
área foi mecanizada e passou por um processo de adubação.
O projeto
tem o objetivo principal de disseminação de tecnologia para os agricultores
familiares da região. Comprovada a viabilidade do cultivo, que está adequado
para produzir em função das chuvas (em constates mudanças na região), a
produção terá como destino a alimentação dos animais e também
grãos. “Dessa variedade também podemos aproveitar os produtos e
subprodutos do milho, inclusive para a alimentação das famílias”, diz o médico
veterinário da Emater Márcio Heluany.
Outra
intenção da Emater com a avaliação do material é criar um banco de informações
que auxilie técnicos e agricultores familiares na produção da variedade, que é
a mesma que o governo do Estado doa anualmente aos produtores paraenses para o
plantio. A colheita do milho está prevista para a primeira quinzena de junho.
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