Prefeito João Salame afirma que valor da folha de
pagamento já ultrapassou limite máximo estabelecido pela Lei de
Responsabilidade Fiscal.
Em mais uma reunião
realizada esta semana com a Mesa de Negociação Permanente, o prefeito de
Marabá, João Salame, anunciou que vai reduzir a folha de pagamento da
prefeitura, que segundo o gestor já extrapolou o limite máximo estabelecido
pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF), que é de 51,3%. Salame adiantou que
entre seus projetos para se enquadrar à legislação está a extinção de algumas
secretarias, demissão de contratados e possível corte de certos benefícios
concedidos aos servidores, que acabam impactando na folha.
Ele pediu apoio dos
sindicatos dos servidores da Saúde (Sitesp), Educação (Sintepp) e das demais
áreas do governo (Servimmar) para que o ajude a encontrar a melhor saída nessa
tarefa. “Vamos ter que reduzir essa folha. Isso é certo, porque corremos o
risco de sermos responsabilizados, com a perda de recursos que são importantes
para tocarmos as obras que a cidade precisa com urgência”, enfatizou, dizendo
que o mês de março a folha chegou a 56,43%.
Quanto à discussão para o
reajuste salarial dos servidores, que têm data base agora em maio, Salame
também já adiantou que este ano é praticamente impossível avançar nesse
processo, ante aos problemas econômicos deixados pela gestão passada, com
inúmeras dívidas, sendo a maior parte com servidor por conta de dois meses de
salários atrasados e oito de vale alimentação. “Pelos nossos cálculos, até
fevereiro do ano que vem ainda estaremos em uma situação complicada. Talvez, se
apertamos o cinto, possamos sair dessa situação em dezembro, mas isso é uma
hipótese”, observou o prefeito, ressaltando que seu governo não vai adotar a
política do arrocho salarial e nem da irresponsabilidade fiscal.
Todos esses pontos e outros
incluídos na pauta da reunião, como alteração da lei da comissão, serão
debatidos na próxima reunião, na terça-feira, 21, na Procuradoria do Município
(Progem).
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