Audiência Pública
discutiu a demora na conclusão dos trabalhos de recuperação da rodovia.
Várias
autoridades e lideranças participaram na manhã de ontem, no plenário da Câmara
de Vereadores de Rio Maria, no sudeste paraense, de uma audiência pública para
tratar da questão da demora nos trabalhos de recuperação da rodovia BR 155 que
estão sendo realizados pela empreiteira Guizardi Júnior. De acordo com os
proponentes da audiência, a empresa não consegue avançar com as obras, e a
estrada que já estava em péssimas condições de trafegabilidade, piorou com o
advento das chuvas na região.
Além de
prefeitos, vereadores, secretários municipais de prefeituras da região, e de
autoridades civis e militares, estiveram presentes ao evento, a deputada
estadual Bernadete Tem Caten (PT), o representante da Guizardi Júnior,
engenheiro Claudio Bastos Lopes, o chefe de serviço e engenharia do DNIT (PA),
engenheiro Mário Eduardo Costa, e o prefeito de Rio Maria, Valter José da
Silva.
Durante a
audiência, as discussões giraram em torno de questões sobre a data da conclusão
das obras e qual o papel do DNIT na fiscalização dos serviços de recuperação da
estrada. Apesar da demora na recuperação da pista, em alguns pontos da BR 155,
como é o caso do trecho de 25 quilômetros situados entre os municípios de Xinguara
e Rio Maria, os serviços de recuperação estão a todo vapor. Com uma extensão
atual de 344 km, a BR-155, que teve o seu longo processo de federalização
concluído recentemente, é de extrema importância para o Pará, principalmente
para as regiões sul e sudeste do Estado, por sua condição de estrada tronco,
que liga a BR-158 em Redenção com o entroncamento da BR-222 em Marabá.
Em
junho de 2009, uma Lei Federal autorizou a inclusão da antiga rodovia PA-150,
atual BR-155, na relação descritiva das rodovias do Sistema Rodoviário Federal
- SRF. No ano seguinte, o DNIT iniciou o processo para a completa federalização
da rodovia, que depois de percorrer todos os trâmites burocráticos foi
finalmente concluído no início de 2012. Durante o processo de federalização,
que durou dois anos e meio, a rodovia deveria continuar a receber manutenção
por conta do governo estadual, o que não ocorreu, gerando transtornos imensos para
a população daquela região.
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