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segunda-feira, 18 de março de 2013

MINERADORA APRESENTA PROPOSTA PARA ESCOAMENTO DO MINÉRIO EXTRAIDO EM CANAÃ DOS CARAJÁS

Implantação do ramal ferroviário já foi pauta de mais de 100 reuniões entre a Vale, o poder público e a comunidade residente nas áreas de influência do empreendimento.

Em cumprimento ao cronograma de ações para a implantação do ramal ferroviário em Parauapebas, a mineradora Vale apresentou recentemente ao Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comam) a proposta de implantação que contribuirá para o escoamento do minério a ser extraído na mina do Projeto S11D, localizado no município de Canaã dos Carajás. O Comam é um órgão consultivo e deliberativo das políticas municipais de meio ambiente e de participação direta da sociedade civil.

O encontro ocorreu na sala de videoconferência do Ceup e contou com a representação das secretarias municipais de Meio Ambiente (Semma), Urbanismo (Semurb), Educação (Semed), Saúde (Semsa), Assistência Social (Semas), Procuradoria e Gabinete do Prefeito, além da Polícia Militar. A implantação do ramal ferroviário já foi pauta de mais de 100 reuniões entre a Vale, o poder público e a comunidade residente nas áreas de influência do empreendimento, incluindo a realização de uma audiência pública ocorrida em Parauapebas em maio de 2011. 

Após a apresentação do projeto pela equipe técnica da Vale, vários questionamentos foram feitos pelos presentes à empresa, no que tange aos impactos sociais, econômicos e ambientais relacionados à sua implantação. Uma obra prevista para 33 meses de execução, com início logo após a liberação da LI – Licença de Implantação – emitida pelo Ibama, o ramal ferroviário passa por análises do poder público e da sociedade civil organizada que participam de discussões sobre o assunto, buscando um consenso.

O ramal terá 101 quilômetros de extensão e integrará, através de um sistema multimodal, rodoferroviário, o escoamento dos diferentes produtos da região, integrando ao corredor de exportação Norte, por interligação com a Estrada de Ferro Carajás (EFC), o Porto de São Luís e os diversos empreendimentos da mineradora na região.

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