Projeto irá beneficiar diretamente 11 municípios, sendo dois no Maranhão
e nove no Pará.
Vários gestores municipais participaram, ontem,em
Belém, de uma reunião participativa para tratar da implementação da Ferrovia
Norte e Sul, organizada pela Agência Nacional de Transporte Terrestre, ANTT. O
Projeto da Ferrovia Norte e Sul foi idealizado com o propósito de ampliar e
integrar o sistema ferroviário nacional e estabelecer a sua interligação com o
Complexo Ferroviário de Vila do Conde, localizada em posição estratégica em
relação aos portos da Europa e da costa leste da América do Norte.
O traçado preliminar cruza os municípios de
Açailândia e Itinga, no Estado do Maranhão, e as cidades paraenses de Dom
Eliseu, Ulianópolis, Paragominas, Ipixuna do Pará, Tomé-Açú, Acará, Abaetetuba
e Mojú, até chegar ao porto de Vila do Conde, no município de Barcarena.
Participaram da reunião participativa o governador em exercício Helenilson
Pontes, deputados, secretários de estado, e os prefeitos de Rondon do Pará,
Cristina Malcher, Paragominas, Paulo Tocantins e Antonio Carlos Vilaça, de
Barcarena, além de vereadores e representantes da sociedade civil. Apesar do projeto da ferrovia ser de extrema importância para Ulianópolis, o prefeito do município, Davi Resende, não compareceu ao evento e nem enviou representante.
Durante a reunião, os representantes dos municípios
apresentaram sugestões de melhorias no projeto da Ferrovia. O diretor geral da
ANTT, Jorge Bastos, disse que todas as sugestões serão estudadas. “Seria bom
que o governo do Estado e a Assembleia Legislativa endossasse estes pedidos”.
Disse Bastos. Em seu discurso, a prefeita de Rondon do Pará, Cristina Malcher,
disse que a ferrovia é muito importante para o desenvolvimento da região. “Estamos
apresentando nossa proposta para enriquecer o projeto original”. Disse
Cristina.
O prefeito de Paragominas, Paulo Tocantins, ressaltou que o projeto
da ferrovia representa um marco de desenvolvimento para o Estado. “Essa reunião
está muito concorrida, Só faltou aqui o Antonio Ermírio de Moraes”. Brincou
Tocantins fazendo referência a presença de diretores da empresa Votorantin,
presentes no evento.A ligação ferroviária entre Açailândia, no Maranhão,
e o Porto de Vila do Conde, em Barcarena, terá 477 km de extensão e passará por
11 municípios, nos estados do Maranhão e Pará, onde vivem quase 800 mil habitantes,
segundo o Censo do IBGE 2010. Futuramente, a ferrovia funcionará como extensão
da ferrovia Norte e Sul, permitindo a interligação entre a região norte e os
portos de Rio Grande, no Rio Grande do Sul, Santos, em São Paulo e Itaguai, no
Rio de Janeiro.
A concessionária deverá concluir os trabalhos de implantação
do projeto no prazo de quatro anos, contados da data da assinatura do contrato.
O prazo da concessão será de 35 anos, sendo 4 destinados a implantação do
projeto e 31 destinados a operação da linha. A obra prevê um investimento em
torno de 2,6 bilhões de reais.
Até que emfim uma boa noticia, para Ulianópolis, agora dizer que o Davi Não compareceu no evento não é novidade, ele não ta nem ai, O Davi Rezende não passa de um estropicio, para Ulianópolis não devia ser chamado de prefeito, devia se chamar tranqueira
ResponderExcluirEstão espantados com a ausência do chefe neste evento? kakakakakaka,
ResponderExcluirmunicípio desassistido é assim mesmo nunca tem representantes nem mesmo em piquet de BR. Saibam que onde houver progresso, desenvolvimento e tudo que um municipio precisa jamais vão ouvir falar de Ulianopolis. aqui esta indo de mal a pior.
”Alternativa tecnicamente melhor para Tocantins, Goiás, Minas e São Paulo de expansão e trajeto da ferrovia Norte Sul”
ResponderExcluirProposta de extensão do trajeto para linha ferroviária Norte Sul, que além de mais vantajosa com relação à proposta original, que está planejada para passar pelos extremos oeste mineiro, Limeira do Oeste e Iturama, e paulista em Santa Fé do Sul e Fernandópolis em locais de baixas demandas e fluxo de cargas, além de um custo e tempo muito maior para a implantação e operação a se somar aos vários anos paralisadas, ela é extremamente benéfica, econômica, de mais rápida utilização e tecnicamente mais conveniente principalmente para uma região importantíssima em Minas, o Triângulo Mineiro, que de sua divisa com Goiás no município de Itumbiara como Monte Alegre de Minas, Prata e Frutal, até adentrar ao centro norte de São Paulo na cidade de Colômbia, se irá restaurar, reaproveitar e revitalizar praticamente 100% das malhas paulistas e mineiras existentes rumo ao interior que hoje se encontram ociosas ou subutilizadas, além do fato de terminar exatamente no mesmo local, o município de Panorama, podendo eventualmente ser utilizada para os futuros trens regionais de passageiros entre São Paulo e Brasília, algo que se torna inviabilizado se for mantida a atual proposta original política, ou ainda por Araguari, Uberlândia, Uberaba, Ribeirão Preto, Campinas, Jundiaí e São Paulo atualmente servidas por uma ferrovia particular, que poderá ser revigorada, uma vez que hoje funciona de forma precária a F.C.A. antiga Mogiana que recentemente devolveu centenas de km de linhas e utiliza a bitola métrica e poderá instalar a mista e que finalmente poderá ter sua ligação consistente com São Paulo rumo ao porto, que é logisticamente mais conveniente, evitando que haja um trajeto inútil “passeio” pelo interior, e mais centenas de km de ferrovias paulistas tenham o mesmo destino das devolvidas pela FCA, ou seja o sucateamento.
O texto complementar completo referente ao estado de SP pode ser visto em “Abrir os gargalos” na Revista Ferroviária, ou em São Paulo TREM jeito, onde consta um mapa ilustrativo.
“Como conseguir 700 km de ferrovias a custo mínimo” de Paulo Roberto Filomeno