Durante a campanha
os profissionais de saúde vão atender pessoas que apresentem algum sintoma da
doença, como, por exemplo, manchas e dormência na pele.
Uma equipe da capital do
Estado ministrou palestras esta semana no Centro Universitário de Parauapebas
para médicos, biomédicos, enfermeiros, técnicos em laboratório, agentes de
saúde e outros servidores da Secretaria Municipal de Saúde sobre os métodos de
detecção da hanseníase e levantando estratégias de ações para serem aplicadas
durante a campanha, que iniciou nesta semana passada nos postos e unidades de
saúde da cidade e vai até o dia 27 deste mês. A enfermeira Socorro Silvestre,
coordenadora do laboratório de hanseníase do Instituto Evandro Chagas de Belém,
explica que durante a campanha os profissionais de saúde vão atender pessoas
que apresentem algum sintoma da doença, como, por exemplo, manchas e dormência
na pele.
De acordo com a
coordenadora, durante o período da campanha os profissionais de saúde vão
conversar com portadores de hanseníase e com as famílias destes, com o objetivo
de acompanhar a evolução do tratamento da doença e eventuais sintomas. Socorro
Silvestre lamenta que, infelizmente, o maior problema hoje enfrentado pelo
portador de hanseníase ainda seja o preconceito de boa parte da sociedade. “É
preciso que este tipo de preconceito seja definitivamente banido da sociedade,
porque enquanto ele existir vamos continuar tendo mais casos da doença, uma vez
que essa discriminação tem inibido o portador de hanseníase a procurar
tratamento para a doença”, observa a enfermeira.
A coordenadora do Instituto
Evandro Chagas assegura que a partir do momento em que o paciente começa a
fazer o tratamento a doença não é mais transmitida para outra
pessoa. Por isso, a importância de o mal ser diagnosticado logo, para que o
tratamento, que dura de seis meses a um ano, seja iniciado imediatamente.
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