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sexta-feira, 2 de setembro de 2016

EX-JOGADOR JOBSON É LIBERTADO EM MARABÁ

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O ex-jogador do Botafogo Jobson Leandro Pereira de Oliveira deixou a cadeia em Marabá (PA) 69 dias após ser preso por suspeita de estupro de vulnerável. A liberdade provisória foi concedida pelo juiz Ricardo Gagliari, da comarca de Colmeia, a 206 km de Palmas. Ele estabeleceu condições para a soltura, como o pagamento de uma fiança no valor de R$ 22 mil e o cumprimento de algumas medidas, como não manter contato com as vítimas e não frequentar bares e boates.

Jobson foi preso no dia 23 de junho em Marabá suspeito de estuprar quatro adolescentes. O processo foi instaurado no Pará, mas enviado para o Tocantins. A Justiça paraense alegou que não poderia julgar o caso já que a chácara onde ocorreram os crimes mais graves (estupro de vulnerável) está localizada em Couto de Magalhães, município tocantinense.
 
Jobson deixou a cadeia na quarta-feira (31) e voltou para o sítio onde vive com a família em Couto Magalhães. O advogado dele, Paulo Braseiro, disse que o ex-jogador está “mais aliviado”.
“Nós ingressamos com o pedido de revogação da prisão preventiva porque antes mesmo de iniciar a instrução criminal constava inexistência de ameaça [às vítimas], o que não justificava a prisão. Além disso, Jobson tem endereço certo e é uma pessoa pública”, explicou.
 
Na decisão, o juiz argumenta que a liberdade em nada afronta a ordem pública e o fato da suposta demora da instrução criminal poderia prejudicar o réu. O Ministério Público Estadual manifestou favorável à decisão.
 
Além disso, o juiz alega que Jobson não está praticando qualquer ato que possa impedir a coleta de elementos necessários para a conclusão do processo.
 
Em liberdade provisória, o ex-jogador terá que cumprir algumas medidas cautelares, como o pagamento de uma fiança de 25 salários mínimos, não beber e usa quaisquer drogas, nem frequentar bares ou boates; não se ausentar da comarca onde mora sem autorização do juiz e comunicação do local onde possa ser encontrado; estar em casa entre as 19h e às 6h e nos domingos e feriados integralmente.
 
Ele deve também atender aos chamados judiciais quando for intimado e está proibido de manter contato com qualquer uma das vítimas. Se alguma das condições for descumprida, Jobson voltará à prisão.
 

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