Vitória do Xingu, um dos mais novos
municípios paraenses, completa hoje,12 de dezembro, 22 anos de emancipação
política. Localizado na mesorregião do Xingu, a cidade fica entre a margem
esquerda do Rio Xingu e a margem direita do Igarapé Tucuruí. Com uma população
de mais de 20 mil habitantes, Vitória, como ainda é chamada pelos seus habitantes,
vive hoje uma inédita expansão econômica com a implantação da Usina
Hidrelétrica de Belo Monte.
A história de surgimento do município
não é diferente das demais cidades da região Transamazônica e do Xingu. Começa
com a notícia sobre o contato do homem “civilizado” com os índios. O primeiro
branco a colocar os pés onde hoje está localizado Vitória do Xingu foi o padre
Roque Hunderfund que, em 1750, com a ajuda dos índios Xipaia e Curuaia, abriu
uma trilha para transpor a “grande volta do Xingu”, e fundou, um pouco acima de
onde hoje é a cidade de Altamira, a “missão Tavaquara”, que foi abandonada após
a expulsão dos jesuítas do Brasil.
Em 1868, capuchinhos italianos
aportaram em Vitória do Xingu, pequeno povoado habitado por seringueiros, e com
a ajuda dos índios Xipaias e Curuaias, reabriram as “picadas” tomadas pela mata
que haviam sido feitas por padre Roque. Essas “picadas” faziam a ligação de
Vitória com a parte montante da Volta Grande do Xingu. Em 1875, no povoado de
Vitória, já havia se instalado comerciantes que viviam da exploração da
borracha feita por nordestinos.
Apesar do município já existir
oficialmente desde 1991, Vitória do Xingu só começou a crescer e se desenvolver
nos últimos anos.
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