A ação criminosa ganhou
eco em Brasília em setembro deste ano, quando o deputado federal Dudimar
Paxiuba denunciou na tribuna da Câmara, que poderosos grupos econômicos estão
destruindo o leito do rio, com a famigerada prática da garimpagem. “As
autoridades tem conhecimento mas estão fechando os olhos para esta agressão
covarde”. Disse Paxiuba à época, ressaltando que bastou o governo informar que
parte das terras que pertenciam às unidades de conservação da Amazônia havia
sido desvinculada das áreas protegidas para que se tornassem alvo de ações de
garimpo e extrativismo ilegal.
Há décadas, a região do Tapajós é alvo de milhares de garimpos ilegais em busca de ouro e diamante. Depois de sofrer uma intensa fase de exploração durante os anos 70 e 80, a exploração ficou quase estagnada nas duas décadas seguintes. Nos últimos cinco anos, porém, o garimpo voltou a florescer com força total e da pior maneira possível.
Estimativas locais apontam que atualmente há cerca de 60 mil homens trabalhando na extração de ouro e diamante na bacia do Tapajós. É mais da metade dos 110 mil garimpeiros que estão espalhados por toda a Amazônia. Quase todo esse batalhão atua de forma irregular, seja utilizando materiais ou máquinas proibidas, seja agindo em unidades protegidas ou sem qualquer tipo de autorização. O mercúrio, matéria-prima usada para separar o ouro da terra, segue direto para os afluentes do Tapajós. A terra, depois de lavada com mangueiras "bico-jato", não é recomposta, deixando para trás imensas crateras de lama.
Para complicar ainda mais a situação, os garimpeiros passaram a utilizar retroescavadeiras para atingir uma profundidade de solo ainda não explorada. Até cinco anos atrás, esse tipo de equipamento, conhecido como "PC", não existia na região. Hoje, há cerca de 150 retroescavadeiras revirando terras todos os dias na bacia do Tapajós. De acordo com o Deputado Federal Dudimar Paxiuba, o problema da garimpagem ilegal no Tapajós só será minimizado quando as autoridades estaduais e federais encararem a questão como crime ambiental. “Trata-se de uma das maiores agressões a natureza e sem precedentes na história”. Finalizou o parlamentar.
Há décadas, a região do Tapajós é alvo de milhares de garimpos ilegais em busca de ouro e diamante. Depois de sofrer uma intensa fase de exploração durante os anos 70 e 80, a exploração ficou quase estagnada nas duas décadas seguintes. Nos últimos cinco anos, porém, o garimpo voltou a florescer com força total e da pior maneira possível.
Estimativas locais apontam que atualmente há cerca de 60 mil homens trabalhando na extração de ouro e diamante na bacia do Tapajós. É mais da metade dos 110 mil garimpeiros que estão espalhados por toda a Amazônia. Quase todo esse batalhão atua de forma irregular, seja utilizando materiais ou máquinas proibidas, seja agindo em unidades protegidas ou sem qualquer tipo de autorização. O mercúrio, matéria-prima usada para separar o ouro da terra, segue direto para os afluentes do Tapajós. A terra, depois de lavada com mangueiras "bico-jato", não é recomposta, deixando para trás imensas crateras de lama.
Para complicar ainda mais a situação, os garimpeiros passaram a utilizar retroescavadeiras para atingir uma profundidade de solo ainda não explorada. Até cinco anos atrás, esse tipo de equipamento, conhecido como "PC", não existia na região. Hoje, há cerca de 150 retroescavadeiras revirando terras todos os dias na bacia do Tapajós. De acordo com o Deputado Federal Dudimar Paxiuba, o problema da garimpagem ilegal no Tapajós só será minimizado quando as autoridades estaduais e federais encararem a questão como crime ambiental. “Trata-se de uma das maiores agressões a natureza e sem precedentes na história”. Finalizou o parlamentar.
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