O prefeito de Paragominas, Paulo Pombo
Tocantins, recebeu ontem em Brasília, o prêmio “Gestor Eficiente da Merenda
Escolar”. A honraria foi entregue pela ONG Ação Fome Zero, condecorando mais
uma vez Paragominas como uma das cidades brasileiras que gerencia com
responsabilidade a Merenda Escolar.
O Prêmio
Merenda é uma atividade de avaliação, seleção e divulgação de boas gestões
públicas municipais do Programa Nacional de Alimentação Escolar (PNAE). Seu
objetivo é destacar os prefeitos que realizam gestões criativas e responsáveis
do PNAE e disseminar estas boas práticas, para que sejam conhecidas e adotadas
por outros gestores. É uma das ações do
Projeto Gestão Eficiente da Merenda Escolar, cujo objetivo geral é
contribuir para que os recursos públicos previstos no PNAE sejam efetivamente
gastos em merenda de qualidade, na quantidade e regularidade necessárias para o
desenvolvimento dos alunos da rede pública de ensino. "Tenho orgulho de dizer que nossas
crianças não são só bem alimentadas, mas bem nutridas e saudáveis, isso porque
mantivemos a excelência na compra dos ingredientes da Merenda, além de
contarmos com um time experiente e que cuida com muita responsabilidade e
carinho do cardápio das escolas", afirma Tocantins.
Um dos
segredos é a parceria com a agricultura familiar que fornece a maioria dos
ingredientes que hoje compõe essa merenda. "Com a compra direta dos
pequenos agricultores, conseguimos um preço bom e ganhamos em qualidade,
garantindo o valor nutricional do menu das escolas municipais", conta
Paulo. Hoje, a verba federal gira em torno dos 230 mil reais mensais e, a PMP
investe também mais de 200 mil/mês para manter a qualidade do cardápio.
Há dez anos
à frente da composição do cardápio está a nutricionista Galbani Cardoso.
"Foi difícil introduzir verduras, legumes, hortaliças e frutas nessa
alimentação porque os alunos, além de estarem acostumados com os enlatados nos
refeitórios das escolas, também comiam isso em casa. ", relata Galbani.
Outra grande conquista, segundo a nutricionista, é a merenda indígena.
"Nas aldeias, seguimos a cultura alimentar deles, usando frutas e vegetais
que costumam comer. Além disso, conseguimos que eles mesmo produzam parte
desses alimentos. Investimos em uma pequena agroindústria, onde hoje eles
fabricam a própria farinha e polpa de frutas", conta.
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