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terça-feira, 10 de dezembro de 2013

SANTA MARIA VOLTA AS URNAS EM FEVEREIRO

Prefeito Lucivandro Mello teve o diploma cassado acusado de comprar votos.

O Tribunal Regional Eleitoral do Pará, TRE-PA, publicou na quinta-feira,05, a resolução que determina a realização de novas eleições no município de Santa Maria do Pará. Com efeito, o TRE marcou o novo pleito para o dia 02 de fevereiro de 2014. Em outubro de 2012, Lucivandro Mello foi eleito prefeito da cidade, tendo obtido mais de 50% dos votos válidos. No entanto, o juiz eleitoral da cidade, Bruno Favacho, cassou o diploma de Lucivandro pela prática de conduta vedada e abuso de poder politico e econômico nas eleições de 2012. Irresignado, o então candidato Lucivandro ingressou com recurso no TRE em Belém, que manteve a sentença.

O juiz eleitoral Augusto Bruno de Moraes Favacho, da 67ª Zona Eleitoral de Santa Maria do Pará, cassou o diploma de Lucivandro Silva Melo (PR), e de seu vice, Paulo Augusto Batista (DEM), por abuso de poder econômico e captação ilícita de sufrágio (compra de votos). No ano passado, o prefeito já havia sido cassado pelos mesmos crimes, denunciados pelo Ministério Público Eleitoral por meio de uma Ação de Investigação Eleitoral. Porém, graças a uma liminar, conseguiu tomar posse e permanecer à frente da cidade durante os últimos meses.

A Ação de Impugnação de Mandato Eletivo, que resultou em uma nova decisão contra Lucivandro e Paulo, foi ajuizada pelo segundo colocado nas eleições em Santa Maria, Jorge Luis da Silva Alexandre (PSDB), que perdeu por uma diferença de apenas 192 votos. De acordo com a apuração do Ministério Público Eleitoral, Lucivandro Melo encaminhou diversos eleitores ao Hospital da Ordem Terceira, localizado naquela cidade, através da entrega de senhas numeradas, para serem atendidas pelo médico Williami Hernandes. Provas documentais e testemunhais apontam que o estabelecimento não tinha a prática de distribuir senhas para atendimento. Além disso, a rubrica que constava nas fichas apreendidas não era de nenhum dos empregados do Hospital.Além de ter o diploma cassado, Lucivandro foi declarado inelegível por oito anos.

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