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segunda-feira, 4 de março de 2013

AUTORIDADES DE MARABÁ QUEREM CRIAR CONSELHO GESTOR DE ENFRENTAMENTO DO CRACK


Órgãos e entidades se reuniram para tentar conter crescimento avassalador de usuários da droga na cidade.

Aconteceu esta semana, na Secretaria de Assistência Social da Prefeitura de Marabá a segunda reunião do Grupo de Combate ao Crack no município, reunindo órgãos de segurança, Juizado da Infância e Juventude, Conselho Tutelar, Conselho Municipal da Criança e do Adolescente e secretarias municipais diretamente envolvidas no processo (Seasp, Saúde e Educação). A reunião foi para dar sequência à discussão, pontuando e debatendo os pré-requisitos para a formação do Conselho Gestor de Enfrentamento ao Crack.

Segundo a secretária de Assistência Social, Bia Cardoso Rosa Salame, o que mobilizou a sociedade e as autoridades para criar o Grupo de Combate ao Crack foi o crescimento avassalador de usuários da droga na cidade, segundo dados dos órgãos de segurança. A primeira reunião serviu para mapear as áreas onde se concentra os usuários. O mapeamento mostrou que existem hoje 47 moradores de ruas que são dependentes da droga e que precisam de tratamento, mas o município ainda não dispõe de local. “É uma situação complicada, por isso precisamos nos inscrever no programa do Governo Federal de combate a droga”, ressalta Bia.

A Assistente Social explica que o pré-requisito para se inscrever no programa é formar o Conselho Gestor de Enfrentamento ao Crack. No entanto, para que o processo possa avançar, é preciso que o Estado também esteja inscrito no programa. “Infelizmente, até agora, essa sinalização não foi feita”, lamenta a secretária, pontuando que, independente disso, está sendo feita a articulação da rede para cumprir as condicionantes e depois pressionar para que o Estado faça a sua parte.

Ainda segundo Bia, o município tem um prazo até o final do mês de março para se inscrever no projeto. “Na próxima semana haverá uma reunião em Belém, quando iremos conversar com as autoridades, para saber em que nível está a negociação para incluir o Pará no programa, já que o Estado é uma rota de tráfico de drogas, mapeada pelas autoridades de segurança”.

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