Na fase inicial, a
leptospirose pode ser confundida com outras doenças porque os sintomas são
parecidos.
O Departamento de Vigilância em Saúde da Secretaria de Saúde de Marabá
está investigando possíveis subnotificações de leptospirose no município, em
razão de uma situação favorável à doença e poucos registros anuais. Por isso, a
partir de agora, nos casos suspeitos de Dengue também será analisada em
laboratório a possibilidade de leptospirose. A leptospirose pode ser
assintomática. Quando se instalam, os sintomas são febre alta que começa de
repente, mal-estar, dor muscular (mialgias) especialmente na panturrilha, dor
na cabeça e no tórax, olhos vermelhos (hiperemia conjuntival), tosse, cansaço,
calafrios, náuseas, diarreia, desidratação, exantemas (manchas vermelhas no
corpo), meningite.
Em geral, a leptospirose é autolimitada, costuma evoluir bem e os
sintomas regridem depois de três ou quatro dias. Entretanto, essa melhora pode
ser transitória. Icterícia, hemorragias, complicações renais, torpor e coma são
sinais da forma grave da doença, também conhecida nesta fase como Síndrome de
Weil. Na fase inicial, a leptospirose pode ser confundida com outras doenças
(dengue, gripe, malária, hepatite), porque os sintomas são parecidos. Por isso,
é muito importante estabelecer o diagnóstico diferencial por meio de exames
sorológicos ou pelo isolamento da bactéria em cultura.
Como existem muitas semelhanças entre as doenças, a coordenadora da
Vigilância em Saúde, enfermeira Maurícia Macedo Ramalho, está solicitando às
unidades básicas de saúde que ao investigar a dengue, também possam analisar
outras situações, especialmente a leptospirose.
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