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terça-feira, 4 de dezembro de 2012

DELEGADO É PRESO POR EXTORSÃO EM BELÉM


O delegado de Polícia Civil Arnaldo de Oliveira Mendes, de 60 anos, lotado na Seccional Urbana da Marambaia, foi preso, no início da manhã de ontem, em cumprimento a um mandado expedido pela Justiça da comarca de Castanhal na última sexta-feira (30). Ele é acusado de extorsão, crime registrado em Castanhal. As vítimas teriam reconhecido o delegado e o denunciaram à Justiça. O delegado estava na unidade policial onde trabalha quando recebeu a ordem de prisão.
Segundo a Polícia Civil do Estado do Pará, o mandado de prisão expedido pela justiça de Castanhal foi encaminhado à Corregedoria da Polícia Civil para que a Delegacia de Crimes Funcional (Decrif) cumprisse a determinação. Ainda segundo a Polícia Civil, a ordem de prisão foi cumprida pelos delegados Eloi Fernandes e Nilma Lima, no início da manhã de ontem, por volta de 7 horas, quando os policiais foram até a casa do delegado, mas ele já havia saído para trabalhar. Então, ele foi localizado na Seccional da Marambaia, onde foi preso.
O presidente da Associação dos Delegados de Polícia Civil do Estado do Pará (Adepol-PA), Fernando Flávio Lopes Silva, disse apenas que a prisão do delegado Arnaldo Mendes foi uma surpresa para a categoria. Apesar de não querer comentar o episódio, Silva disse que o advogado da Adepol-PA já estava tomando as providências sobre o caso. "Vamos fazer uma nota posteriormente, mas, no momento, não temos como nos pronunciarmos sobre o caso", afirmou, dando a entender que não sabia detalhes sobre os motivos da prisão.
Segundo a Polícia Civil, o delegado foi encaminhado ao Centro de Recuperação Especial Coronel Anastácio das Neves, no complexo de Americano, em Santa Isabel do Pará, ainda durante a manhã. Entretanto, a Superintendência do Sistema Penitenciário do Estado do Pará informou que não constava a entrada do delegado naquela casa penal até as 16 horas de ontem.
A reportagem tentou contato com a Central de Mandados do Tribunal de Justiça do Estado do Pará, em Castanhal, mas não obteve retorno até o início da noite de ontem. Além disso, solicitou um entrevista da Corregedoria da Polícia Civil para falar sobre o assunto, mas foi informada que ninguém pronunciaria.

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