No período de seis anos serão investidos em torno de R$
36 milhões no combate à malária e outras doenças transmissíveis na região.
Anapú, Senador José
Porfírio, Porto de Moz, Pacajá e a comunidade Belo Monte, na área rural de
Vitória do Xingu, apresentaram redução total de 35% nos casos de malária, entre
janeiro e outubro de 2012. Os números foram apresentados durante reunião de
novembro do Plano de Ação para o Controle da Malária (PACM), em Altamira. O
Plano de Ação é financiado pela Norte Energia S/A, empresa responsável pela
construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte. No período de seis anos
– iniciado em 2011 – serão investidos em torno de R$ 36 milhões no combate à
malária e outras doenças transmissíveis na região.
Entre os municípios
que integram o Plano, Anapú foi o que apresentou resultados mais expressivos. A
redução nos casos de malária foi de 50% em um ano. Nesse período, a Norte
Energia entregou na cidade seis unidades básicas de saúde. Até meados do ano
que vem um hospital com 45 leitos também será construído em Anapú. “Nós
recebemos em um ano os investimentos de uma vida toda. É um sonho poder atender
ao morador mais distante, uma vila que antes jamais alcançávamos”, declarou o
coordenador do PACM no município, enfermeiro Rosberg Sabóia.
As ações práticas
para controle e redução da doença são realizadas em conjunto pelo Ministério da
Saúde, Secretaria de Estado de Saúde do Pará (Sespa) e os 5 municípios da área
direta de influência da UHE Belo Monte, além de Pacajá. O Plano de Ação para
Controle da Malária está previsto no Projeto Básico Ambiental (PBA), documento
que mesmo integrado às condicionantes para construção da usina, remete, por
ações como esta, ao caráter estruturante de Belo Monte para a região. “Os
investimentos (em saúde) reforçam a administração dos municípios para que
acompanhem o desenvolvimento trazido pelas obras de Belo Monte”, explicou o
médico José Lázaro Ladislau, gerente de saúde da Norte Energia.
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