Ao deixar o cargo,
Bersajone Moura não teria repassado a nova administração vários documentos e
chaves de prédios e veículos da prefeitura.
O
Ministério Público do Estado (MPE), por meio do promotor de justiça Francisco
Charles Pacheco Teixeira, ajuizou Ação Civil Pública por improbidade
administrativa contra o ex-prefeito de Novo Repartimento, Bersajone Moura, que
teve o mandato cassado no início deste ano. Com base na Lei de Improbidade
Administrativa, o MP requer a suspensão dos direitos políticos pelo período de
três a cinco anos, perda da função pública e proibição de contratar com o Poder
Público por 3 anos.
O
promotor se baseou numa representação que denunciava que, ao deixar a gestão
municipal, Moura não repassou à nova administração documentos e nem mesmo as
chaves dos prédios públicos e dos veículos pertencentes ao município.
A
ACP mostra ainda que só após determinação judicial foi possível o acesso devido
aos bens materiais. Francisco Teixeira acrescenta que “não foram encontrados os
documentos relacionados à prestação de contas levada a efeito pelo demandado,
sendo certo, também, que o mesmo não prestou as contas referentes ao terceiro
quadrimestre de 2010”.
Para
a promotoria, isto inviabiliza o repasse de várias verbas de convênios e de
outros repasses por parte de diversos órgãos estatais. Procurado pela
reportagem de O Liberal, o ex-prefeito Bersajone Moura não foi localizado para
falar sobre o assunto.
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