Produtores terão a oportunidade
de aprender noções básicas de levantamento do patrimônio e o cálculo de
depreciação das suas propriedades.
Cerca de
150 agricultores rurais do sudeste do estado, nos municípios de Marabá, Nova
Ipixuna, São João do Araguaia, São Geraldo do Araguaia e Brejo Grande do
Araguaia, recebem até sexta-feira, 07, instruções sobre Gestão da Propriedade
Rural. A capacitação, de 40 horas, está sendo executada, desde a última segunda-feira
(3), pela Empresa da Assistência Técnica e Extensão Rural do Estado do Pará
(Emater). A ação faz parte das metas a serem cumpridas de um convênio com o
Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).
Com o
foco no diálogo, os técnicos da Emater estão emprenhados em esclarecer aos
produtores rurais sobre o projeto familiar, que é a organização das decisões da
família, identificação dos problemas e estratégias escolhidas para superar os
problemas e alcançar os objetivos estabelecidos pela família. Na gestão do
trabalho, familiar e contratados, é preciso consultar e anotar dados sobre a
mão de obra familiar.
Segundo a
socióloga da Emater, Franceli Silva, que coordena o evento, no conteúdo
programático os produtores terão a oportunidade de aprender a calcular o valor
do trabalho, a sazonalidade, o levantamento do patrimônio e o cálculo de
depreciação. “Vamos focar também nas questões voltadas para a gestão
financeira, como as entradas, as saídas e a renda liquida. Mas para adequar a
carga horária do curso à solicitação dos agricultores, inserimos na programação
atividades para casa", destacou. Na comunidade da Vila Seca, em Marabá,
segundo Franceli Silva, por exemplo, a Emater já desenvolvia um trabalho
similar na localidade durante a Chamada Pública Operação Arco Verde, também do
MDA, finalizada em julho passado. “Essa foi uma oportunidade de potencializar
um trabalho bem sucedido, como nas demandas de crédito rural. Já estamos
finalizando a internalização de 30 projetos, de R$ 40 mil cada, junto ao Banco
da Amazônia, um total de um milhão e duzentos mil reais que os próprios
agricultores familiares terão que administrar”, afirmou a técnica da Emater.
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