A meta é colher seis toneladas do produto, o dobro do
rendimento que têm hoje os agricultores que cultivam milho tradicionalmente.
No projeto de assentamento
Itapuama, em Altamira, na Transamazônica, um dos trabalhos da Empresa de
Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater) é para aumentar a
produtividade da lavoura de milho. Na propriedade do agricultor familiar
Francisco Martins, foi instalada uma unidade demonstrativa da cultura. Milho de
variedade híbrida, além de ter potencial genético melhorado, também ajuda a
diminuir o clico da cultura, e em seis meses está pronto para a colheita.
Segundo o técnico em
agropecuária da Emater Henrique Pastana, Altamira já foi grande produtora de
milho, mas, por conta de cultivo no sistema tradicional – que
envolve derruba e queima, proibidas –, as áreas de plantio diminuíram,
ocasionando uma produção apenas para a subsistência dos pequenos animais. “Hoje
compramos milho de outros municípios da região e até de outros Estados.
Queremos demonstrar que adotar tecnologias de fácil acesso ao agricultor
preserva o meio ambiente e pode mudar essa
realidade”, diz o técnico.
A unidade demonstrativa
também pretende mostrar como usar melhor a área de plantio. Segundo dados
da Emater, em um hectare de área cultivado da forma tradicional, pouco mais de
15 mil plantas podem ser cultivadas; se o plantio for mecanizado, o número pode
ser três vezes maior. Para demonstrar os benefícios das tecnologias aplicadas
na unidade, a Emater reunirá os agricultores em um Dia de Campo na propriedade
rural, que culminará com a colheita da produção.
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