EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

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sexta-feira, 17 de agosto de 2012

FEIRA AGROPECUÁRIA DE PARAGOMINAS RECEBE II WORKSHOP SOBRE BACIA LEITEIRA

Município tem estimativa de produção diária de 10 mil litros de leite, sendo 90% do produto destinado a queijarias artesanais.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, (Sebrae), realizou esta semana, na Feira Agropecuária de Paragominas, o II Workshop tecnológico da bacia leiteira do município.  Informar sobre as ações de desenvolvimento da cadeia produtiva leiteira, com o objetivo de melhorar a utilização das áreas, manejo rotacionado, controle zootécnico do rebanho, melhoria da qualidade do leite e seus derivados, foram os principais objetivos do evento.  Durante o Workshop, o Sebrae disponibilizou palestras de vários órgãos, entre eles a Empresa de Assistência Técnica e Extensão Rural do Pará (Emater), Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Pará (Adepará) e Secretaria Municipal de Agricultura de Paragominas.

O município, que tem estimativa de produção diária de 10 mil litros de leite, tem 90% do produto destinado a queijarias artesanais. Os demais 10% são comercializados em padarias, laticínios ou para venda doméstica in natura. Diante deste quadro existe grande preocupação com a regularização dos espaços artesanais. O município já possui o Serviço de Inspeção Municipal (SIM), e de acordo com o Sebrae, trabalhou até o momento com uma ação educativa sobre a regularização, mas já deve iniciar com uma ação fiscalizadora nos espaços de fabricação dos produtos. No sentido de informar sobre as possibilidades de fabricação dos diferentes tipos de queijo, a tecnóloga da Emater, Michele Santos, abordou sobre o processo de produção, desde os mais complexos até a fabricação do produto mais simples, como o queijo coalho, que tem a massa aquecida, tornando-a mais resistente a proliferação de micro-organismos.

O queijo coalho pode ser fabricado sem fermentação, somente com coagulação. A Instrução Normativa 57 do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), que trata da produção do queijo artesanal, permite a comercialização do produto somente maturado em regiões livres de tuberculose, brucelose e controle de mastite, doenças transmissíveis do alimento manipulado inadequadamente ao ser humano. Segundo dados da Agência Nacional de Vigilância Sanitária, Paragominas não é zona livre. “É de suma importância para a prevenção dos riscos, que podem ser microbiológicos, físicos ou químicos, que vai desde a contaminação até a adulteração do produto com água oxigenada”, enfatizou a tecnóloga. Em Paragominas, a Emater é integrante do Grupo Gestor do Projeto de Leite e Derivados de Paragominas. A empresa atua na instrução de controle de doenças, pastagem e veterinária.

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