Categoria
exige o pagamento do novo piso salarial e nomeação de servidores aprovados em
concurso.
A
coordenação geral do SINTEPP – Sindicato dos Trabalhadores em Educação Pública
do Estado do Pará, subsede Dom Eliseu, deflagrou estado de greve na tarde de
ontem, após assembleia geral ocorrida na Câmara Municipal de Vereadores. A
coordenação do sindicato reuniu-se com a classe para deliberar uma decisão
unânime que congregasse o anseio da categoria. Dentre as reivindicações, os
professores exigem o pagamento do novo piso salarial, o retroativo dos meses
anteriores; conclusão do enquadramento
dos funcionários; implantação da hora atividade; adicional de insalubridade e periculosidade;
permanência dos 20% de adicional de incentivo profissional; nomeação dos
profissionais do concurso público de 2010; efetivação a lista de espera dos candidatos aprovados
no concurso público de 2010, a fim de evitar a contração deliberada e injustificada
e pagamento do salário no último dia útil do mês para todos os profissionais da
educação, efetivos e temporários.
Na Assembleia
que deflagrou a paralização geral, o sindicato ressaltou que todas as
negociações para um possível acordo entre a categoria e a prefeitura foram
inviabilizadas pela
intransigência do secretário municipal de educação, Roque Rodrigues Filho. “Ele
sempre teve má vontade em corrigir as irregularidades da folha de pagamento,
alegando que a atual distribuição de cargos, assim como suas respectivas
remunerações, havia sido autorizada pelo Conselho Municipal de Educação”.
Afirma uma nota pública do Sindicato dos Professores frisando que desde a
última sexta-feira, 17, todos os professores da rede pública municipal aderiram
a paralização, que se concretizou na tarde de ontem. “Queremos também destacar
que esta greve em nenhum momento possui ou possuirá características político
partidária, visto o atual período eleitoral”. Encerra a nota da categoria.
Os
professores exigem que o município insira no contracheque do mês de julho a
porcentagem de 22, 22% a mais para os professores da rede pública municipal,
elevando o salário dos professores para R$ 1.451. “O estado de greve é um
alerta para as autoridades municipais de que algo não vai bem na relação
trabalhista entre os professores e a administração municipal”. Disse um
representante do Sintepp. O piso salarial é previsto em Lei, sendo que todos os
municípios têm a obrigação de pagar aos professores os valores instituídos pelo
Ministério da Educação que é baseado na realidade educacional local. O
Ministério da Educação recebe as informações das secretarias de educação dos
municípios e em seguida efetua o repasse do Fundeb, Fundo para o
Desenvolvimento da Educação Básica, onde está inserido também os valores para a
adequação do piso salarial. Procurados
pela reportagem na tarde de ontem, o secretário de educação do município não
foi localizado para falar sobre a greve.
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