Funcionários
cobram cinco meses de salário e pagamento imediato do Vale Alimentação.
Servidores
de mais de dez secretarias municipais de Marabá, entre elas Educação e Saúde,
entraram em greve hoje na manhã de ontem, por tempo indeterminado. A motivação
principal é o atraso de cinco meses do pagamento do vale alimentação, que tem
valor único para todos os servidores: R$ 155,00. A deliberação pelo movimento grevista aconteceu no
final de terça-feira, 11, em uma assembleia geral ocorrida na Câmara Municipal
de Marabá. Líderes de três sindicatos: Sintepp (educação), Sintesp (saúde) e
Servimmar ((dos servidores municipais) participaram da reunião. Além da greve,
Wendel Lima, coordenador do Sintepp em Marabá, deverá ingressar na manhã de hoje
com um pedido de cassação do mandato do prefeito municipal, Maurino Magalhães, sendo
que os vereadores prometeram colocar a petição em votação na sessão da próxima
terça-feira, dia 18. Serão necessários nove dos 13 votos existentes para
instalar uma Comissão Processante. “Temos de agir com celeridade para votar
essa cassação antes da eleição do dia 7 de outubro”, disse a vereadora Vanda
Américo (PSD).
Os
servidores municipais estão concentrados em frente ao prédio administrativo da
Prefeitura, na Folha 32,
onde pretendem fechar o “coração financeiro” da máquina administrativa
municipal, a Secretaria de Gestão Fazendária, responsável pela arrecadação dos
tributos. Mais de
30 escolas e oito centros de saúde amanheceram fechados nesta quarta-feira, 12,
sendo que em alguns prédios foram colocadas faixas anunciando a greve. O
presidente do Servimmar, Edmilson Rodrigues, disse que a Prefeitura havia
prometido pagar o vale alimentação atrasado no final do mês de agosto, o que
não aconteceu. “A greve foi necessária para que possamos forçar o pagamento
imediato de um direito que é nosso”, advertiu. Os médicos que atuam nos
hospitais e centros de saúde também ameaçam uma paralisação das atividades.
Na manhã
de hoje, eles terão uma reunião no Ministério Público, juntamente com
representantes da Prefeitura, para discutir o grave problema de falta de
insumos nas unidades de saúde, que vem se arrastando há mais de um ano. Na
noite de hoje, os médicos farão uma assembleia geral para discutir se vão
aderir ao movimento grevista.
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