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segunda-feira, 10 de setembro de 2012

POLÍCIA PRENDE 9 PESSOAS QUE LINCHARAM HOMICIDA EM CASTELO DOS SONHOS



Quatro acusados de trucidar o agricultor Paulo Sergio Silva continuam foragidos da justiça.


A Polícia Civil do Pará cumpriu na manhã de ontem, 9 mandados de prisão preventiva, no Distrito de Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará. Os presos são acusados de espancar até a morte e atear fogo no corpo do nacional Paulo Sérgio Pereira da Silva, crime ocorrido em agosto deste ano. Ao todo, foram expedidos 13 mandados de prisão, sendo que quatro acusados não foram localizados pela polícia.   

Os mandados foram expedidos pelo juiz substituto da Comarca de Novo Progresso, Antônio José Santos. Os presos são: Edjane dos Santos, Vanderlei Corrêa, Jean Pereira Leite, Jamilson Paulo da Silva, Luis Claudio Pietczak, Dueliton Victor Athaydes, Geraldo de Sousa Campos Filho, Maria Nunes da Silva, Joel Lorceiter, Abelmo dos Santos, Maicon Sibuski, Chagas das Neves e Tiago de Tal.

O Distrito de Castelo dos Sonhos, que faz parte do município de Altamira, foi protagonista de dois bárbaros crimes no domingo, 26 de agosto de 2012. Depois de degolar o próprio filho, de apenas 04 anos, o agricultor Paulo Sérgio Pereira da Silva, de 32 anos, foi espancado e depois queimado vivo em praça pública. De acordo com informações levantadas por O Liberal, na noite de sábado, 25, o agricultor teve uma discussão com a esposa em seguida saiu de casa. Quando retornou à residência, bastante alcoolizado, o mesmo tentou agredir a esposa, sendo que logo em seguida foi até o quintal e matou uma galinha e um cachorro, bebendo o sangue dos animais.

Temendo pela vida do filho mais novo do casal, de apenas 2 anos, a mulher pegou a criança no colo e saiu correndo pedindo socorro. Transtornado, o agricultor quebrou tudo dentro da residência, sendo que depois de destruir toda a casa, degolou o próprio filho mais velho, de 4 anos, com uma faca de cozinha. Acionados pela mulher do agricultor, vizinhos do casal foram até a casa de Paulo Sérgio, conseguindo dominar o mesmo quando se preparava para beber o sangue da criança.

Preso por uma guarnição da Polícia Militar, o agricultor não escapou da fúria da população, que arrancou o mesmo das mãos dos polícias e o queimaram vivo em praça pública. A polícia acredita que o agricultor tenha se envolvido com magia negra. De acordo com o delegado da localidade, a delegacia local foi invadida por uma multidão, que arrancou o agricultor de dentro da cela, sendo levado para o meio da rua, onde foi violentamente espancado e queimado ainda vivo. Ato contínuo, os moradores depredaram o pequeno prédio da delegacia. 

Segundo o delegado que presidiu o inquérito a bárbarie foi toda registrada através de aparelhos de telefone celular, sendo que as imagens ajudaram a identificar todos os envolvidos no linchamento.

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