Quatro
acusados de trucidar o agricultor Paulo Sergio Silva continuam foragidos da
justiça.
A Polícia Civil do Pará
cumpriu na manhã de ontem, 9 mandados de prisão preventiva, no Distrito de
Castelo dos Sonhos, no oeste do Pará. Os presos são acusados de espancar até a
morte e atear fogo no corpo do nacional Paulo Sérgio Pereira da Silva, crime
ocorrido em agosto deste ano. Ao todo, foram expedidos 13 mandados de prisão,
sendo que quatro acusados não foram localizados pela polícia.
Os mandados foram expedidos pelo juiz
substituto da Comarca de Novo Progresso, Antônio José Santos. Os presos são: Edjane
dos Santos, Vanderlei Corrêa, Jean Pereira Leite, Jamilson Paulo da Silva, Luis
Claudio Pietczak, Dueliton Victor Athaydes, Geraldo de Sousa Campos Filho,
Maria Nunes da Silva, Joel Lorceiter, Abelmo dos Santos, Maicon Sibuski, Chagas
das Neves e Tiago de Tal.
O Distrito de Castelo dos
Sonhos, que faz parte do município de Altamira, foi protagonista de dois
bárbaros crimes no domingo, 26 de agosto de 2012. Depois de degolar o próprio
filho, de apenas 04 anos, o agricultor Paulo Sérgio Pereira da Silva, de 32
anos, foi espancado e depois queimado vivo em praça pública. De acordo com
informações levantadas por O Liberal, na noite de sábado, 25, o agricultor teve
uma discussão com a esposa em seguida saiu de casa. Quando retornou à
residência, bastante alcoolizado, o mesmo tentou agredir a esposa, sendo que
logo em seguida foi até o quintal e matou uma galinha e um cachorro, bebendo o
sangue dos animais.
Temendo pela vida do filho mais novo do casal, de
apenas 2 anos, a mulher pegou a criança no colo e saiu correndo pedindo
socorro. Transtornado, o agricultor quebrou tudo dentro da residência, sendo
que depois de destruir toda a casa, degolou o próprio filho mais velho, de 4
anos, com uma faca de cozinha. Acionados pela mulher do agricultor, vizinhos do
casal foram até a casa de Paulo Sérgio, conseguindo dominar o mesmo quando se
preparava para beber o sangue da criança.
Preso por uma guarnição da Polícia Militar, o
agricultor não escapou da fúria da população, que arrancou o mesmo das mãos dos
polícias e o queimaram vivo em praça pública. A polícia acredita que o
agricultor tenha se envolvido com magia negra. De acordo com o delegado da
localidade, a delegacia local foi invadida por uma multidão, que arrancou o
agricultor de dentro da cela, sendo levado para o meio da rua, onde foi
violentamente espancado e queimado ainda vivo. Ato contínuo, os moradores
depredaram o pequeno prédio da delegacia.
Segundo o delegado que presidiu o
inquérito a bárbarie foi toda registrada através de aparelhos de telefone celular,
sendo que as imagens ajudaram a identificar todos os envolvidos no linchamento.
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