Brigadistas
e Bombeiros divulgaram relatório ontem informando que após 26 dias de intenso combate,
o incêndio ocorrido na Floresta Nacional de Carajás continua sob controle em
fase de rescaldo. Os focos de requeima na área atingida se intensificaram nesta
semana, exigindo grande esforço dos brigadistas. Segundo voluntários, o apoio
da aeronave no trabalho de rescaldo tem sido importante no monitoramento e no
resfriamento dos locais de requeima mais intensa. O combate é coordenado pelo
Instituto Chico Mendes, responsável pela proteção da Floresta, com o apoio do
Ibama/Prevfogo e da mineradora Vale, através do Programa de Prevenção e Combate
a Incêndios do Mosaico de Unidades de Conservação de Carajás.
Administrada pelo Instituto
Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade , a Floresta Nacional
de Carajás, com cerca de 400 mil hectares, foi criada pelo decreto 2.486, de 2
de fevereiro de 1998.
Dentro da área protegida é permitida a exploração
mineral. O incêndio teve início no dia 16 de agosto, e pode ter
sido provocado por uma empresa que presta serviços à Eletronorte, fazendo
limpeza na área do linhão. Presume-se que, para acelerar o trabalho, foi ateado
fogo numa área da floresta. O clima seco,
agravado pela escassez de chuvas na região, fez com que o
as labaredas se multiplicassem e se espalhassem rapidamente.
De acordo com a equipe que comanda a brigada e os voluntários
que ajudam no combate ao incêndio, o fogo se dirigiu para as áreas montanhosas,
resultando num obstáculo a mais para a ação dos brigadistas a serviço da Vale.
Nos últimos 6 anos, sempre nesta época, são registradas vários incêndios e
queimadas na região. O último grande incêndio ocorrido na Floresta Nacional de
Carajás foi registrado no ano de 2007, sendo que boa parte da área foi atingida
pela ação do fogo.
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