Economiários visitaram Sistema de Transposição de Embarcações (STE) e Base de Resgate de Fauna e Flora.
Durante dois dias, representantes da Fundação dos Economiários Federais (Funcef) conheceram de perto as obras de engenharia e projetos de compensação ambiental da Usina Hidrelétrica Belo Monte, no Pará. A visita apresentou os canteiros de Belo Monte, Canais e Pimental, além de contar com passagens pelo Sistema de Transposição de Embarcações (STE) e Base de Resgate de Fauna e Flora. Na composição acionária da Norte Energia, empresa responsável pela construção e operação da Usina Hidrelétrica Belo Monte, a Funcef aparece entre as Entidades de Previdência Complementar com 10% das ações do empreendimento.
A comitiva da Funcef que visitou das obras da usina foi composta por Carlos Caser, diretor-presidente da instituição; Renata Marotta, membro do Conselho de Administração da Norte Energia e Diretora de Gestão; e Carlos Borges, Diretor de Participações Societárias e Imobiliárias da Funcef. A recepção ficou a cargo da diretora de relações institucionais da Norte Energia, Clarice Copetti. No primeiro dia de visita, porém, o grupo foi saudado direto de Brasília, via teleconferência realizada no escritório da empresa, no sítio Belo Monte, pelo presidente da Norte Energia, Duílio Figueiredo.
A visita, como explicou Carlos Caser, é também uma verificação in loco sobre a realidade de um dos mais importantes projetos com participação do Funcef, atualmente. "Quem é contra a obra não conhece o projeto. Bilhões serão gastos em compensações ambientais. O futuro vai mostrar que Belo Monte é essencial para o desenvolvimento do Brasil e dessa região também. Por isso resolvemos vir aqui para conhecer de perto a obra. É um projeto grandioso demais para acompanharmos apenas por relatórios entregues em Brasília", destacou durante a visita o diretor-presidente da Funcef, Carlos Caser.
O roteiro iniciou com passagens por alguns igarapés no entorno de Altamira, cidade que vai receber a maioria das ações de compensação ambiental por conta da construção das barragens. As margens desses igarapés, hoje ocupadas por palafitas (moradias suspensas sobre a água), serão desapropriadas pela Norte Energia, que já iniciou as obras de construção das vilas para onde essas famílias – hoje residindo em precárias condições de infraestrutura e higiene – serão remanejadas. Um protótipo das casas disponibilizadas pela empresa também foi visitado pelos representantes da Funcef.
A visita seguiu para o sítio Belo Monte, iniciando pelo porto e vila residencial. No escritório central, o diretor de construção da Norte Energia, Antônio Kelson, apresentou vídeos que resumiram a estratégia de construção e operação de Belo Monte para os 35 anos de concessão. Ainda no canteiro, o grupo conheceu a estrutura da casa de força principal, que vai gerar 11.000 mw/h. O Grupo também visitou o Sistema de Transposição de Embarcações (STE) e a Base de Resgate de Fauna e Flora. "Trata-se de um projeto com nível de desenvolvimento tecnológico elevadíssimo, preocupação expressiva com as condições de trabalho, ao mesmo tempo que realiza iniciativas pioneiras de preservação e conservação do meio ambiente.", destacou Carlos Borges.
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