EXCELÊNCIA EM QUALIDADE

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domingo, 7 de julho de 2013

MINERADORA VALE OBTEVE LICENÇA AMBIENTAL PARA INSTALAÇÃO DE PROJETO DE MINÉRIO DE FERRO



S11D é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro.


A Vale anunciou ontem que obteve a licença ambiental de instalação (LI) para o projeto de minério de ferro Carajás S11D, o projeto de classe mundial de maior qualidade e menor custo da indústria global. Com a emissão da LI, o Conselho de Administração da Vale aprovou o programa completo de S11D, composto por mina, plantas de processamento, capacidade ferroviária e porto. A LI foi emitida pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA) e faz parte da segunda fase de licenciamento do projeto S11D, autorizando o início das obras de construção da usina.

S11D é o maior projeto da história da Vale e também o maior da indústria de minério de ferro, constituindo-se em importante alavanca de criação de valor, crescimento da capacidade de produção e da manutenção da liderança da Vale no mercado global em termos de volume, custo e qualidade.  O capex total de S11D é de US$ 19,671 bilhões, tendo como base taxa de câmbio de R$ 2,00/ US$, e compreende o desenvolvimento da mina e planta de processamento (US$ 8,089 bilhões) e logística (US$ 11,582 bilhões).

O projeto tem capacidade nominal de 90 milhões de toneladas métricas anuais (Mtpa) de minério de ferro com reservas provadas e prováveis de 4,240 bilhões de toneladas métricas com um teor médio de ferro de 66,7%, baixas impurezas e cash cost (mina, planta, ferrovia e porto depois de royalties) de US$ 15,00 por tonelada métrica (baseada em taxa de câmbio de R$ 2,00/ US$). O start-up de S11D é esperado para 2S16 e atingirá sua capacidade nominal de produção em 2018.

O CLN S11D aumentará nossa capacidade logística para 230 Mtpa e compreende a construção de um ramal ferroviário, duplicação de seções da ferrovia, terminal ferroviário e investimentos em instalações portuárias. O start-up ocorrerá a partir do 1S15 até 2S18. O capex de CLN S11D inclui investimentos em logística US$ 10,363 bilhões, US$ 1,036 bilhão em equipamento rodante e US$ 183 milhões transferidos do CLN 150 para o CLN S11D. O projeto S11D estabelecerá base para a construção ao longo do tempo de novas plataformas de criação de valor mediante desenvolvimento de projetos brownfield de baixo custo de investimento, dando sustentação à manutenção no longo prazo da liderança da Vale no mercado global de minério de ferro.

A engenharia do projeto está praticamente completa e os pacotes de equipamentos e serviços para todo o programa (S11D e CLN S11D) está 23% contratado e 45% a contratar com proposta firme. Ao fim de maio de 2013, o S11D estava com 44% de evolução física na minha e usina de processamento como resultado da nossa estratégia de construir módulos remotamente. O CLN S11D estava com 8% de avanço físico.

Até maio de 2013, nós já executamos US$ 2,736 bilhões. O capex será realizado até o fim do ramp-up em 2018, apesar da maior concentração esperada durante 2014-2016. Consistentemente com o objetivo de criação de valor sustentável no longo prazo, desenvolvemos soluções tecnológicas voltadas para a preservação do meio ambiente, com a utilização mais eficiente dos recursos naturais e diminuição da emissão de poluentes.

Com a aplicação do conceito de mineração sem caminhões, os caminhões fora-de-estrada serão substituídos por uma estrutura composta escavadeiras e britadores móveis que irão extrair o minério de ferro e alimentar correias transportadoras que farão o transporte até a usina de beneficiamento.

O processamento do minério de ferro a partir da umidade natural (sem acréscimo de água) é outra tecnologia que mitigará os impactos ambientais. Essa técnica elimina a geração de rejeitos com o máximo de aproveitamento do minério, pois as partículas mais finas, que seriam eliminadas no processo convencional, misturam-se ao produto final. Quando estiverem operacionais a mina e a usina do S11D produzirão com economia de 93% e 77%, respectivamente, no consumo de água e combustível, possibilitando a redução de 50% na emissão de gases de efeito estufa, quando comparado aos métodos convencionais. 

O processamento a seco permitirá também a redução do consumo de energia elétrica em 18 mil MW ao ano e a eliminação do uso de barragem de rejeito, minimizando a intervenção em ambientes nativos.






Um comentário:

  1. E ai Evandro? Entregou os pontos? O blog já foi comprado pelo Chefi?

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