Secretário Estadual de
Produção, David Leal, visitou esta semana o Projeto Alumina Rondon.
O secretário de Estado de
Indústria, Comércio e de Mineração, David Leal, assinou, na quinta-feira, 08,
no município de Rondon do Pará Termo de Cooperação do Programa da Rede Paraense
de Atração de Investimentos. A iniciativa fortalece e justifica a política do
Governo do Estado em investir na vocação produtiva do Pará. O Secretário e
comitiva de técnicos do órgão foram recepcionados pela prefeita Cristina
Malcher e por empresários, políticos e representantes da sociedade civil
organizada.
Na
sexta-feira, 09, a comitiva visitou, na região Santa Lúcia, local onde será
instalada, futuramente, uma planta de refinaria de alumínio da Votorantim
Metais, a primeira do grupo empresarial na região Norte do Brasil, percorrendo
uma área, no entendimento da gestão municipal, propícia à instalação de um
Distrito Industrial na localidade.
A equipe da
Seicom, reuniu, na noite de quinta-feira, 08, no auditório do Palace Hotel, com
empresários da região, para a troca de ideias, a partir dos projetos que vem
sendo avaliados pelo governo do Estado com base nas potencialidades do
município para os setores de indústria, comércio e mineração.
A
Votorantim Metais vai explorar a bauxita no município, a partir de 2016. Com o
processamento da matéria-prima, em refinaria, a empresa irá fornecer alumina
para a indústria de alumínio. O investimento é da ordem de R$ 5,6 bilhões, com
promessa de geração 6 mil empregos na fase de implantação e 1.600 na operação.
A mineradora já está instalada na região e trabalha, no momento, pela liberação
das licenças ambientais.
O projeto
Alumina Rondon é o primeiro investimento desse tipo da Votorantim no Pará.
Desde 2006 a empresa realiza pesquisa quanto ao potencial de exploração de
bauxita na região de Paragominas. A empresa descobriu que a reserva mineral
estudada na região tem potencial acima de 1 bilhão de toneladas de bauxita. A
área industrial do projeto é de cerca de 300 hectares, incluindo a instalação
de escritórios e áreas de apoio, tais como refeitórios, centro de treinamento,
laboratório e estrutura auxiliar. A área industrial será composta por:
britagem, beneficiamento, refinaria e co-geração e os sistemas de disposição de
resíduos (rejeito da bauxita e resíduo da refinaria de alumina).
Segundo o
diretor de sustentabilidade da Alumina Rondon, Sérgio Oliveira, um dos desafios
no momento em relação à cidade é conseguir integrar a população local ao
projeto fornecendo postos de trabalho e, para isso, é necessário qualificar a
mão de obra. A empresa está firmando acordos com entidades parceiras para
conseguir oferecer essa qualificação. A empresa insiste de que dará preferência
para as contratações locais. Quanto à sustentabilidade do projeto, um dos
diferenciais seria a geração auto-sustentável de energia elétrica, com
utilização de coque de petróleo, carvão mineral e biomassa. Também é prometido
baixo consumo de água. É que o resíduo será filtrado e o líquido será
recuperado, retornando para o processo industrial. A logística pensada para o
transporte da alumina envolve a utilização da BR-222 e BR-010, a
Belém-Brasília, além de rodovia estadual até Barcarena, onde ocorrerá o
embarque em navios no porto de Vila do Conde.
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